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Terapeuta ABa atendendo menino autista com seu pai ao lado.

5 coisas que a família pode – e deve – exigir de um terapeuta ABA

Escolher um bom terapeuta ABA é essencial para garantir sucesso e qualidade nas intervenções da criança no espectro. Existem diversas características que precisam ser avaliadas e observadas pela família. Por isso, é muito importante que os pais saibam quais sinais procurar para assim conseguir julgar a qualidade da terapia apresentada.

Isso porque, além de ser uma das formas de terapia mais conhecidas, ela também é a ciência indicada pela OMS para o tratamento de pessoas com desenvolvimento atípico, principalmente para o autismo.

Assim, para que as intervenções baseadas em ABA funcionem para pessoas diagnosticadas com TEA, é essencial que elas foquem no ensino de novas habilidades e também na redução de comportamentos desafiadores. Nesse aspecto, é muito importante que os terapeutas aplicadores visem as individualidades e necessidades específicas de cada criança.

Para ajudar famílias que ficam na dúvida do que é necessário avaliar em um terapeuta ABA no que diz respeito ao desenvolvimento do filho, separamos 5 coisas que podem ser exigidas. Vem ver!

Como é feita a terapia ABA para autismo?

Primeiro, é importante que você entenda como as intervenções de ABA são feitas com pessoas no espectro. Assim, é mais fácil de analisar e compreender o que a família pode exigir de um terapeuta ABA.

A ABA (Análise do Comportamento Aplicado) é uma ciência que estuda os comportamentos humanos que são socialmente relevantes, focando em observar, analisar e explicar qual a relação que existe entre esse comportamento, o ambiente e a aprendizagem.

Ela precisa de sessões estruturadas para funcionar corretamente. Assim, para que ela seja de qualidade, o profissional precisa seguir etapas fundamentais, que são:

  • Avaliação comportamental inicial;
  • Definição de objetivos;
  • Planejamento de estratégias e procedimentos;
  • Implementação da intervenção;
  • Reavaliação contínua.

Com a primeira etapa de avaliação, o terapeuta consegue identificar quais resultados são possíveis de alcançar com a intervenção. Esse é um processo muito importante, já que mais do que apenas classificar as habilidades existentes, é possível entender qual a função da terapia ABA na vida de uma pessoa com TEA.

Por meio dos resultados dessa avaliação, o profissional consegue definir quais as habilidades serão trabalhadas, sempre considerando dificuldades e potenciais, para que assim seja possível garantir qualidade de vida, autonomia e independência.

O que exigir de um terapeuta ABA?

A busca por um terapeuta ABA, para potencializar o desenvolvimento de crianças com TEA, é muito frequente por pais ou pessoas cuidadoras, que encontram essa ciência de aprendizagem como uma das principais intervenções para o autismo.

Por isso, essa lista de 5 coisas que devem ser observadas é apenas um começo para você entender como avaliar um profissional. Além dela, é muito importante manter uma comunicação aberta e não ter receio de tirar todas as suas dúvidas.

1. Certificação do terapeuta ABA

Apesar de ainda não existir oficialmente no Brasil um certificado ABA, é muito comum que os profissionais que atuam com essa ciência façam especializações sobre o tema. Existem diversas certificações reconhecidas pelo MEC para quem deseja trabalhar com a Análise do Comportamento Aplicada, como a pós-graduação na área.

Atualmente, existe a acreditação da ABPMC (Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental). Ela é uma espécie de selo concedido para os prestadores de serviços em Análise do Comportamento Aplicado ao TEA/Desenvolvimento Atípico.

Além disso, existe uma certificação internacional chamada de BCBA (Board Certified Behavior Analyst) obrigatória para profissionais dos Estados Unidos. Muitos profissionais brasileiros buscam por esse título para ajudar na especialização.

2. Cronograma de terapia e avaliações

O profissional precisa deixar claro para a família sobre o cronograma de terapia a ser seguido, quais as etapas que a criança pode passar e também como serão feitas as avaliações e reavaliações do progresso ao longo do tempo.

Isso garante que a família entenda o que está acontecendo a cada nova sessão e também saiba identificar o avanço do filho na rotina. Outro ponto importante é que essas avaliações regulares precisam ser registradas e entregues para a família em forma de documentos.

3. Orientação para a família

Todas as estratégias aplicadas na clínica precisam ser replicadas nos ambientes e situações de vida diária da criança, seja em casa ou na escola, por exemplo. Somente assim a família consegue ver se existe um aprendizado efetivo.

Exatamente por isso, é fundamental que os pais ou pessoas cuidadoras conversem com o terapeuta ABA para ter orientações de todas as estratégias que podem ser aplicadas fora da clínica. Além disso, pergunte também sobre a regularidade dessas orientações e por quanto tempo ela será fornecida.

Os pais precisam ser treinados pela equipe multidisciplinar que planeja e supervisiona todas as intervenções da criança, já que eles são os principais professores e agentes de transformação na vida dos filhos.

4. Comunicação clara e aberta

A família precisa se sentir confortável e aberta a perguntar e tirar dúvidas sempre que elas aparecerem. Toda a comunicação entre terapeuta e núcleo familiar deve ser clara, aberta e incentivada.

O profissional aplicador precisa conversar sobre as estratégias e princípios da ABA e compartilhar tudo com você, fornecendo informações e respostas adequadas, além sugestões e críticas construtivas. É preciso que exista uma abertura para essa troca.

É importante que os pais mantenham contato constante com o terapeuta para garantir que as habilidades sejam trabalhadas, e entender quais são os desafios que seus filhos estão enfrentando.

5. Clareza sobre a quantidade de horas de terapia

Muito se fala sobre um total de 40 horas de terapia ABA para ter resultados. Porém, não existe uma quantidade pré-estabelecida de intervenção. Isso irá mudar sempre de acordo com a necessidade da criança, seu repertório e comportamentos desafiadores.

Por isso, converse com o terapeuta ABA sobre a quantidade de sessões e tenha clareza do seu posicionamento sobre a individualidade comportamental do seu filho. O tempo de terapia é importante, no entanto, a ABA se estende para todo o funcionamento da vida, indo além do consultório.

Todas as intervenções baseadas em ABA buscam produzir mudanças significativas e práticas no comportamento da criança, produzindo cada vez mais relações saudáveis com o ambiente em que ela vive. Isso precisa ser considerado antes de fechar um tempo estipulado para essas estratégias.

Lembre-se de que esse é um relacionamento que precisa fazer sentido para toda a família. É importante que todos estejam confortáveis com a situação e que a troca possa ser positiva. Então, tudo bem se não for na primeira tentativa, o importante é continuar a busca e entender o que procurar.

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