ABA e intervenções para autismo equipe multidisciplinar: imagem é uma representação da equipe multidisciplinar, formada pelos profissionais que a compõe e ilustrações

Equipe multidisciplinar e autismo: conheça cada profissional

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Natália Calegare

Publicado em 17 de dezembro de 2021 Atualizado em 16 de fevereiro de 2023

5 minutos

Equipe multidisciplinar e autismo são termos frequentemente ouvidos por familiares, pessoas cuidadoras e profissionais que atuam na área. Já abordamos este assunto em alguns de nossos textos sobre intervenções ABA e sobre o que não pode faltar na atuação com o TEA.

A seguir apresentamos algumas informações para que você identifique o papel de alguns dos profissionais que podem fazer parte dessa estrutura.

Além disso, te ajudamos a compreender a importância dessas áreas para um tratamento adequado para pessoas com desenvolvimento atípico. Vamos lá?

O que é equipe multidisciplinar?

Equipe multidisciplinar – ou equipe multiprofissional –  é o nome dado a estruturas de tratamento que têm como integrantes profissionais de diversas áreas em uma mesma equipe.

Esses profissionais atuam de maneira simultânea e integrada para conquistar o desenvolvimento saudável e autônomo do indivíduo.

Isso se torna possível a partir das trocas de informações e alinhamento entre as diversas disciplinas quanto aos objetivos que devem fazer parte da intervenção e os caminhos que serão seguidos para alcançá-los.

Mas qual a importância de uma equipe organizada dessa forma? Falamos sobre isso a seguir.

Quais as vantagens de uma equipe multidisciplinar?

As vantagens de se ter uma equipe composta por profissionais de áreas diversas, alinhados em conquistar objetivos semelhantes e complementares no tratamento de um mesmo indivíduo são muitas. Dentre elas:

  • Maior suporte às famílias: as famílias e pessoas cuidadoras não dependem de apenas um profissional para oferecer acolhimento e informações a respeito do tratamento;
  • Maior suporte aos profissionais: os profissionais têm com quem trocar suas dúvidas e angústias, além de terem com quem checar o efeito das suas intervenções em áreas que não são sua especialidade;
  • Maior efetividade da intervenção: os ganhos não se limitam às áreas de especialidade de apenas um profissional;
  • Ganhos globais no desenvolvimento do indivíduo: se alinhados, os profissionais atuam em uma mesma direção, consolidando os ganhos do indivíduo. Como vimos no texto de generalização, treinar habilidades em contextos diversos é fundamental para resultados positivos.

E para o TEA, existem vantagens específicas de uma equipe diversa? O próximo tópico descreve essa importância.

Equipe multidisciplinar e autismo

Como abordamos anteriormente, as intervenções baseadas em ABA são aquelas com maior suporte científico para demandas comuns do autismo.

Uma característica importante da atuação pautada na ciência do comportamento é a individualização da intervenção, considerando principalmente três aspectos:

  • quais são os pontos a serem melhorados (déficits comportamentais);
  • quais são os pontos fortes a serem mantidos e utilizados como meio de conquistar novos alvos (habilidades já consolidadas);
  • quais são os comportamentos que acontecem em excesso (excessos comportamentais).

Como no TEA os déficits e excessos comportamentais podem ser de natureza diversa – por exemplo: podem haver dificuldades médicas, motoras, sociais, nutricionais – é importante que façam parte da equipe profissionais que atuam em áreas variadas do conhecimento.

É essa diversidade que garante que múltiplos objetivos sejam alcançados com a intervenção. Inclusive, a experiência de passar por profissionais de áreas diversas é frequente para famílias e cuidadores de pessoas autistas.

Desde o  início, com a busca pelo diagnóstico, é comum que pessoas no espectro passem por médicos (neurologistas ou psiquiatras), psicólogos, neuropsicólogos, fonoaudiólogos, dentre outros profissionais.

Sendo assim, nada melhor do que uma equipe que esteja alinhada, atuando de maneira coerente e coesa, para garantir o sucesso na intervenção.

Se você tem interesse em conhecer mais sobre TEA e nosso trabalho, leia os textos no blog sobre intervenção precoce, treinamento parental e como o RUBI pode ajudar no manejo de comportamentos desafiadores.

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Natália Calegare

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