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Eletroencefalograma e autismo: tudo que você precisa saber

Eletroencefalograma (EEG) é um teste que mede a atividade elétrica do cérebro. Os médicos geralmente usam EEGs para diagnosticar condições cerebrais, como convulsões, transtornos do sono e danos cerebrais.

No entanto, a tecnologia EEG também tem sido utilizada para estudar o autismo.  Pesquisadores descobriram que crianças autistas têm uma atividade cerebral diferente em comparação com crianças típicas.

Um estudo publicado na revista científica "Journal of Autism and Developmental Disorders" em 2017 usou EEG para medir a atividade cerebral de crianças autistas enquanto elas realizavam tarefas visuais e auditivas.

Os pesquisadores descobriram que as crianças autistas tinham uma resposta neural mais fraca a estímulos visuais e auditivos do que as crianças típicas. 

Por exemplo, elas podem ter mais atividade em certas áreas do cérebro, como a área que processa informações visuais. Isso poderia explicar por que algumas têm dificuldade em processar os estímulos sensoriais.

Mas atenção: atualmente a OMS reconhece o EEG na avaliação e diagnóstico de distúrbios cerebrais, que avalia pacientes com epilepsia e outras condições neurológicas.

Em relação ao autismo, a OMS não emite recomendações específicas sobre o uso do EEG. No entanto, a organização reconhece que o EEG tem sido usado em pesquisas para entender melhor o autismo e suas características cerebrais.

Mas quais são as intervenções e terapia recomendadas pela OMS? Acesse o conteúdo no blog e confira!