Pesquisar
torne-se
3
especialidades
5
data-curso-360
2
5
07-curso
Dias
Horas
Min
Dias
Horas
Min
Lupa em busca de dados para concluir qual a prevalência do autismo no Brasil

Qual a prevalência do autismo no Brasil?

A prevalência do autismo no Brasil é um assunto que vem sendo discutido há muito tempo, principalmente porque os dados mais recentes estimam que no Brasil, 2 milhões de pessoas têm autismo. 

É muito importante lembrar que o número de pessoas autistas aumentou por conta do avanço da ciência, que busca estudar e entender esse transtorno. 

Além disso, por conta do avanço da ciência, as informações a respeito do Transtorno do Espectro Autista (TEA) se tornaram mais acessíveis. Mas de onde vem esses dados? E como saber se são verdadeiros ou não? Vamos falar sobre isso nesse texto!

Quantas pessoas autistas têm nos Estados Unidos?

Nos Estados Unidos, o órgão responsável por identificar e pesquisar o número de pessoas com autismo é o CDC (Center of Deseases Control and Prevention – Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em tradução livre).

De acordo com o mais recente relatório do CDC, divulgado em 2021 (com dados observados em 2018) 1 em cada 44 crianças é autista. Os resultados foram comparados em 11 estados norte-americanos e os dados são baseados exclusivamente em declarações de diagnóstico de TEA documentadas, com crianças de 3 a 8 anos, que são assegurados por profissionais clínicos.

A prevalência de autismo nos EUA demonstrou diferença nos resultados entre os grupos raciais e étnicos, pois as crianças americanas/nativas do Alasca, representaram um resultado muito maior de crianças com TEA, do que as brancas-não hispânicas. E em vários locais, as crianças hispânicas apresentaram menor prevalência de TEA do que crianças brancas e crianças negras não hispânicas. 

Por que isso acontece? O CDC reforça a necessidade de aprofundar os estudos dos resultados, a fim de entender o porquê há tanta diferença no diagnóstico de autismo quando comparado a regiões geográficas (estados, cidades, bairros, etc) e diferenças raciais. 

Além de serem significativos, os resultados divulgados contribuem de forma científica, fazendo com que mais estudos sejam realizados sobre o TEA. Assim, é possível descobrir mais sobre o transtorno e investigar suas causas, que hoje são apontadas como genéticas e ligadas a fatores ambientais.

Quantas pessoas autistas têm no Brasil?

De acordo com a OMS, estima-se que dentre 200 milhões de habitantes, cerca de 2 milhões de autistas, mas essas informações estão desatualizadas.

Vale lembrar que, a princípio, a OMS classificou o transtorno como doença em 1993. Hoje, sabemos que o autismo não é uma doença, por isso não tem cura. Mas foi somente em 2013 que o TEA passou a constar na nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, a CID (ICD na sigla em inglês para International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems).

O documento se alinha à alteração feita em 2013 na nova versão do DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais), da Associação Americana de Psiquiatria. Nele, todos os diagnósticos de autismo estão dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Banner sobre a Rede Genial de terapeutas com mulher acompanhando uma criança em suas brincadeiras.

Dados do IBGE

Como falamos acima, estima-se que há cerca de 2 milhões de autistas no Brasil.  A população total no país é de 200 milhões de habitantes, o que significa que 1% da população estaria no espectro.

Para comprovar esse número, e entender qual é a prevalência do autismo no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocou – pela primeira vez – o autismo no radar das estatísticas, com o objetivo de mapear quantas pessoas vivem com o transtorno autista e quantas podem ter, mas ainda não receberam o diagnóstico.

Esse dado foi incluído após a sanção da Lei 13.861/19, que obriga o IBGE a inserir perguntas sobre o autismo no Censo de 2020. Esses dados deveriam ter sido mapeados em 2020, mas foram adiados para 2022 por conta da pandemia do COVID-19.

Dificuldade no diagnóstico

Mitos e preconceitos também se relacionam com a dificuldade de entregar um diagnóstico preciso. Um exemplo disso é a descoberta de alguns pesquisadores de que talvez seja mais difícil diagnosticar o autismo em meninas. Isso porque geralmente, meninas não se encaixam na maioria dos estereótipos do TEA, e tendem a ter os sintomas muito mais mascarados do que meninos. Esse é o caso do comportamento social, um dos maiores fatores para identificar o transtorno.

Alguns transtornos também podem ser confundidos com o TEA, principalmente por apresentarem dificuldades no desenvolvimento, principalmente o social e de comunicação. 

  • Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) – quando a pessoa tem dificuldade para prestar atenção, concluir tarefas, ou é muito agitada e impulsiva. Depende do diagnóstico fornecido pelo médico. 
  • Síndrome de Savant – quando a pessoa possui uma capacidade de memorização elevada e resolução de problemas matemáticos, mas apresenta um déficit de inteligência em alguns aspectos e dificuldades de interação social.
  • Síndrome X-Frágil – síndrome parecida com o autismo, pois os sintomas mais característicos são os distúrbios de comprometimento intelectual e comportamento, em diferentes graus, desde leve dificuldade no aprendizado ou até mesmo deficiência mental grave, mas a SXF e o autismo são diferentes por causa da genética. 

Por conta dessa falta de conscientização e informação, muitas famílias não conseguem perceber os  primeiros sinais de autismo, que podem surgir antes da criança completar um ano. 

Por isso, é muito comum que adultos recebam o diagnóstico tardio, que costuma acontecer – principalmente – após se identificarem com pessoas que conhecem que estão no espectro (filhos, amigos, colegas de trabalho), ou até mesmo com personagens de séries e filmes. Por isso a conscientização e a representatividade são muito importantes!

Combatendo a desinformação

Ao receber o diagnóstico de autismo, a família passa por um turbilhão de emoções que vão desde a aceitação até o início da jornada pela busca de profissionais que vão apoiá-la nesta jornada.

Buscar terapias para autismo com práticas baseadas em evidências científicas é muito importante! E entender que as intervenções utilizadas pelos profissionais que acompanham a criança e a família, podem variar muito, principalmente, que nenhuma criança é igual a outra. Então lembre: nada de comparar os resultados de uma criança com a outra.

Aqui na Genial Care possuímos uma equipe multidisciplinar, que se importa de verdade com o desenvolvimento da criança autista! Se você é da grande São Paulo, e quer conhecer os nossos serviços, preencha o formulário abaixo:
QUERO ME INSCREVER!

Conheça nosso atendimento para autismo

Esse artigo foi útil para você?

MEC: novas diretrizes para educação de crianças com autismo Just Dance + 3 jogos virtuais para conscientização da neurodiversidade Pessoas com TEA tem direito ao Benefício de prestação continuada (BPC)? 20/10 | Dia Mundial de combate ao Bullying Diagnóstico de autismo: por onde começar? Bradesco Saúde: novo plano de saúde parceiro da Genial Care Apraxia da fala: como ela impacta pessoas autistas? 4 Sinais de AUTISMO em bebês 13/10: dia do terapeuta ocupacional Dia mundial da Saúde Mental Jornada da Terapia Ocupacional – Integração Sensorial 29/10 – ONLINE Debate sobre neurodivergência na Alesp: veja como foi 21/09: Luta Nacional das Pessoas com Deficiências (PCDs) Rock in Rio: sala sensorial para pessoas autistas e com deficiências ocultas Omint: novo plano de saúde parceiro da Genial Care O que é rigidez cognitiva? Como usamos a CAA aqui na Genial Care? Dia do Psicólogo: entenda a importância do profissional no autismo Psicomotricidade: saiba o que é e qual sua relação com Autismo 3 séries sul-coreanas sobre autismo pra você conhecer! 5 atividades extracurriculares para integração social de crianças no TEA Existe reembolso para autismo pelo plano de saúde? Como ajudar crianças com TEA a treinar habilidades sociais? Câmara aprova projeto que visa contratação de pessoas autistas O que é Integração sensorial de Ayres? Olimpíadas 2024: conheça a história e atletas com TEA Dia Mundial de Conscientização da Síndrome do X Frágil Dia Nacional do Futebol: inclusão e emoções das pessoas com TEA Se o autismo não é uma doença, por que precisa de diagnóstico? Aprovado Projeto de Lei que obriga SUS aplicar a escala M-CHAT em crianças de 2 anos Dia mundial do Rock: conheça 5 bandas com integrantes autistas Como aproveitar momentos de lazer com sua criança autista? Senado: debate público sobre inclusão educacional de pessoas com TEA Emoções no autismo: saiba como as habilidades emocionais funcionam Dia do cinema nacional: conheça a Sessão Azul Por que precisamos do Dia do Orgulho Autista? Conheça o estudo retratos do autismo no Brasil 2023 | Genial Care Dia Mundial do Meio Ambiente: natureza e a interação de crianças TEA Pessoas com TEA tem direito ao Benefício de prestação continuada (BPC)? Cássio usa camiseta com número em alusão ao Autismo Marcos Mion visita abrigo que acolhe pessoas autistas no RS Existem alimentos que podem prejudicar a saúde de pessoas autistas? Escala M-CHAT fica de fora da Caderneta da Criança O que são níveis de suporte no autismo? Segunda temporada de Heartbreak High já disponível na Netflix Símbolos do autismo: Veja quais são e seus significados Dia Mundial de Conscientização do Autismo: saiba a importância da data Filha de Demi Moore e Bruce Willis revela diagnóstico de autismo Brinquedos para autismo: tudo que você precisa saber! Dia internacional das mulheres: frases e histórias que inspiram Meltdown e Shutdown no autismo: entenda o que significam Veja o desabafo emocionante de Felipe Araújo sobre seu filho autista Estádio do Palmeiras, Allianz Parque, inaugura sala sensorial Peça teatral AZUL: abordagem do TEA de forma lúdica 6 personagens autistas em animações infantis Canabidiol no tratamento de autismo Genial Care recebe R$ 35 milhões para investir em saúde atípica Autismo e plano de saúde: 5 direitos que as operadoras devem cobrir Planos de saúde querem mudar o rol na ANS para tratamento de autismo Hipersensibilidade: fogos de artifício e autismo. O que devo saber? Intervenção precoce e TEA: conheça a história de Julie Dutra Cezar Black tem fala capacitista em “A Fazenda” Dia do Fonoaudiólogo: a importância dos profissionais para o autismo Como é o dia de uma terapeuta ocupacional na rede Genial Care? O que é rigidez cognitiva? Lei sugere substituição de sinais sonoros em escolas do Rio de janeiro 5 informações que você precisa saber sobre o CipTea Messi é autista? Veja porque essa fake news repercute até hoje 5 formas Geniais de inclusão para pessoas autistas por pessoas autistas Emissão de carteira de pessoa autista em 26 postos do Poupamento 3 torcidas autistas que promovem inclusão nos estádios de futebol Conheça mais sobre a lei que cria “Centros de referência para autismo” Como a Genial Care realiza a orientação com os pais? Dia das Bruxas | 3 “sustos” que todo cuidador de uma criança com autismo já levou Jacob: adolescente autista, que potencializou a comunicação com a música! Síndrome de asperger e autismo leve são a mesma coisa? Tramontina cria produto inspirado em criança com autismo Como a fonoaudiologia ajuda crianças com seletividade alimentar? Genial Care Academy: conheça o núcleo de capacitação de terapeutas Como é ser um fonoaudiólogo em uma Healthtech Terapeuta Ocupacional no autismo: entenda a importância para o TEA Como é ser Genial: Mariana Tonetto CAA no autismo: veja os benefícios para o desenvolvimento no TEA Cordão de girassol: o que é, para que serve e quem tem direito Como conseguir laudo de autismo? Conheça a rede Genial para autismo e seja um terapeuta de excelência Educação inclusiva: debate sobre acompanhantes terapêuticos para TEA nas escolas Letícia Sabatella revela ter autismo: “foi libertador” O que é discalculia e qual sua relação com autismo? Rasgar papel tem ligação com o autismo? Quem é Temple Grandin? | Genial Care Irmãos gêmeos tem o mesmo diagnóstico de autismo? Parece autismo, mas não é: transtornos comumente confundidos com TEA Nova lei aprova ozonioterapia em intervenções complementares Dicas de como explicar de forma simples para crianças o que é autismo 5 livros e HQs para autismo para você colocar na lista! Como é para um terapeuta trabalhar em uma healthcare? Lei n°14.626 – Atendimento Prioritário para Pessoas Autistas e Outros Grupos Como fazer um relatório descritivo?