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mitos sobre autismo

10 grandes mitos sobre autismo

Quantos mitos sobre autismo você já ouviu na sua vida? Entre os mais conhecidos temos o fato de as vacinas causarem autismo, que pessoas autistas são super dotadas, que não podem aprender ou que são emocionalmente distantes.

Mesmo com cada vez mais informação sobre o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), ainda hoje existem muitos paradigmas sobre a pessoa com autismo, que vão desde a forma do diagnóstico até mesmo as características que alguém pode ter.

Esses mitos ligados ao autismo podem atrapalhar a divulgação de informações verdadeiras e criar dúvidas e visões erradas sobre as pessoas no espectro. Assim, é fundamental que existam espaços com dados verdadeiros e conteúdos com embasamento científico ou de profissionais específicos sobre o tema.

Por isso, separamos os 10 maiores mitos que qualquer pessoa próxima ao autismo precisa saber. Leia e compartilhe com alguém que também precisa dessa informação!

Banner sobre a Rede Genial de terapeutas com mulher auxiliando uma criança a ler um livro de histórias infantis.

Os 10 mitos sobre autismo mais conhecidos

Como os sinais do TEA podem aparecer de forma diferente para cada pessoa, podem surgir dúvidas e questões sobre possíveis mitos do autismo sobre essas diferenças em cada indivíduo no espectro. Dessa forma, é preciso expor essas informações falsas e sanar as dúvidas que surgem a partir disso.

1) Alguma vacina é causadora do autismo em crianças

Essa informação é completamente falsa. Não existe nenhuma comprovação científica que ligue o transtorno autista com vacinas utilizadas para imunização de crianças.

Mesmo que toda essa história tenha sido esclarecida, ainda hoje é comum ver pais e cuidadores com o receio de que vacinar as crianças pode causar autismo.

Inclusive, apesar de muitos estudos sobre o tema, ainda não temos nada que comprove exatamente sobre as causas do autismo. O que existem são estudos ligados à genética e fatores ambientais, principais fatores de risco quando falamos do transtorno.

As vacinas, por outro lado, além de não causarem autismo, ainda são essenciais para garantir a segurança e saúde de crianças em todo mundo

2) A falta de carinho e amor dos pais causa o autismo

Não existem evidências que a falta de afeto resulte no autismo. Esse mito sobre autismo surgiu com a Teoria da Mãe-Geladeira, que afirmava que a falta de amor e carinho maternal é a causa do transtorno.

Vale salientar que os pais não têm culpa nenhuma sobre o autismo em seus filhos, e o autismo não tem nada a ver com a falta de amor.

3) Traumas psicológicos causam autismo

O autismo é resultado de uma interação entre ambiente e genética, estabelecido antes do nascimento. Dessa forma, traumas na infância não podem causar o desenvolvimento do autismo.

4) Deve-se permitir que crianças com sinais precoces de autismo cresçam sem intervenção até que o diagnóstico seja concluído

Sabemos que a intervenção precoce nos primeiros anos de vida tem impacto significativo sobre o funcionamento e desenvolvimento das crianças, sendo ela autista ou não.

Por isso, antes mesmo de obter um diagnóstico de autismo, é importante que a família procure maneiras de incluir na rotina intervenções focadas no desenvolvimento da criança e possa começar o mais rápido possível.

5) Autistas vivem em seu próprio mundo

Apesar do transtorno desenvolver dificuldades na socialização, é perfeitamente possível que o autista viva com interação social. Existem graus específicos de autismo, e todos exigem tratamento.

Afinal, os autistas vivem no mesmo mundo que todos nós, apenas a forma de se desenvolver é diferente, pois pessoas com TEA precisam de acompanhamento de profissionais especializados. Aliás, nenhuma pessoa se desenvolve como a outra: somos todos diferentes.

6) Eles são incapazes de amar e ter empatia

Embora uma das características mais marcantes do autismo seja a dificuldade na interação social, muitas pessoas diagnosticadas com TEA desenvolvem relações e preocupação com os sentimentos dos outros. É muito comum que a pessoa sinta e experimente emoções, porém, apresenta dificuldade de nomear, expressar e demonstrá-las.

7) Autistas não se desenvolvem intelectualmente, ou seja, não aprendem

O autista possui formas diferentes de aprendizado, todos são capazes de aprender e se desenvolver dentro do seu contexto apropriado. Encontramos grandes profissionais autistas no mundo desempenhando trabalhos fantásticos, como, por exemplo, a ativista e escritora Temple Grandin.

8) Não existe tratamento adequado para o TEA

Existem métodos de intervenção realizados por uma equipe multiprofissional sendo: psicólogos, fonoaudiólogos, médicos e terapeutas ocupacionais. A utilização de medicamentos só é prescrita quando existe alguma comorbidade, ou seja, algum outro transtorno associado, e/ou sintomas mais graves que tragam prejuízos a pessoa.

9) Autista tem que estudar e trabalhar em locais especializados

Autistas podem frequentar espaços regulares. Por exemplo, jovens são capacitados a cursar universidades e adultos a trabalhar no mercado comum. É possível, no entanto, que uma pessoa diagnosticada com autismo seja incluída em cotas nas universidades, ou trabalhe via PCD (pessoas com deficiência) nas empresas.

10) Autistas são super dotados

Pessoas com autismo muitas vezes apresentam interesses específicos – que chamamos de hiperfoco, o que contribui para a impressão de super inteligência. Porém, suas capacidades podem ser muito variadas e não são considerados como super dotados.

A importância de acabarmos com os mitos sobre autismo

Esses mitos sobre autismo são uma forma de disseminar desinformação, medo e dúvidas em famílias, pessoas cuidadoras e na sociedade. Quando falamos algo desse tipo, estamos reforçando estereótipos sobre o autismo, além de alimentar o preconceito existente contra PCDs.

É importante criarmos espaços de diálogo e conscientização sobre o TEA, para que cada vez mais pessoas se sintam incluídas e possam compartilhar suas experiências, aumentando o contato de outros com o tema.

Dessa forma, conseguimos mostrar que o autismo, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é algo ruim, apenas diferente do imaginado, e que apesar das barreiras e desafios, as oportunidades de aprendizado é um fator fundamental para que crianças no espectro possam se tornar pessoas realizadas e independentes.

A Genial Care reforça: conhecer a fundo uma pessoa diagnosticada com autismo pode trazer um aprendizado especial em nossas vidas. Pessoas autistas precisam e merecem ser acolhidas, cuidadas e estimuladas. Compartilhe essas informações para desconstruirmos esses e tabus do autismo!

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