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cérebro autista: imagem tem fundo roxo e imagem de um cérebro ao centro

Como funciona o cérebro autista?

O cérebro autista funciona de uma maneira diferente do cérebro de pessoas neurotípicas – sem nenhum transtorno. Por esse motivo, a forma como pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) processam e respondem às informações também é diferente.

Mas, afinal, o que tem de diferente no cérebro de uma pessoa com autismo? Nesse artigo, explicamos mais sobre o funcionamento desse órgão e trazemos alguns exemplos para facilitar o entendimento.

Por que o cérebro é tão importante?

O cérebro é o primeiro órgão que se desenvolve e também o mais importante do nosso corpo. Sua formação começa no 18º dia da gestação e segue em crescimento até a vida adulta.

Ele é responsável pela nossa capacidade em diversas áreas, como:

  • Pensamento;
  • Movimento voluntário;
  • Linguagem;
  • Julgamento e Percepção.

E também é responsável pelas funções de:

  • Movimento;
  • Equilíbrio e Postura.

Isso significa que, sem nosso cérebro, não funcionamos.

Qual a diferença do cérebro autista?

O cérebro autista é diferente do cérebro de uma pessoa neurotípica até mesmo fisicamente. Estudos realizados nos últimos anos mostraram que os hemisférios dos cérebros de pessoas com TEA têm um pouco mais de simetria do que os daqueles sem nenhum transtorno.

Mesmo que essa diferença não seja suficiente para diagnosticar o autismo, sabemos que a assimetria entre os lados esquerdo-direito do cérebro é um aspecto importante da organização cerebral. Isso porque algumas funções do cérebro tendem a ser dominadas, ou usar o termo técnico lateralizado, por um lado do cérebro.

Um exemplo disso acontece com a fala e a compreensão, que na maioria das pessoas (95% dos destros e cerca de 70% dos canhotos) é processado no hemisfério cerebral esquerdo. O que acontece é que pessoas autistas têm uma tendência a apresentar a lateralização da linguagem esquerda reduzida.

Cérebro mais rápido em certas áreas e mais lento em outras

Um estudo recente realizado por meio de ressonância magnética afirmou que a velocidade do cérebro autista pode ser mais rápida em algumas áreas, mas apresentar lentidão em outras. Isso mostra que o que chamamos de “hierarquia de tempos neurais” ocorre de uma maneira diferente no cérebro de pessoas autistas.

De acordo com a publicação, pessoas autistas têm um processamento muito mais rápido de sinais sensoriais. O que pode explicar porque muitas delas têm dificuldades como a hipersensibilidade ou a hipossensibilidade e precisam realizar intervenções de integração sensorial.

Além disso, ele também mostra que, na região do cérebro ligada ao aprendizado e ao controle de impulsos motores, o processamento acontece de forma mais lenta do que o de pessoas com um desenvolvimento típico.

Apesar disso, os pesquisadores atestaram que pessoas autistas têm mais neurônios do que pessoas sem TEA. Eles acreditam que isso possa ser a razão para a existência de padrões de comportamentos restritos e repetitivos e as dificuldades de interação e comunicação social.

Banner sobre a Rede Genial de terapeutas com mulher acompanhando uma criança em suas brincadeiras.

Temple Grandin: a menina com um cérebro autista que pensava em imagens

Um bom exemplo para entender mais sobre o cérebro autista e o pensamento visual é a história da norte-americana Temple Grandin. Em seu livro Thinking in pictures (Uma menina estranha, no título em português), ela conta que seu pensamento sempre aconteceu por meio de imagens.

No filme inspirado nesse livro, Temple narra sua descoberta sobre o pensamento em imagens e como ele a ajudou a revolucionar as práticas para o tratamento racional de animais vivos em fazendas e abatedouros.

Em outro livro que se chama “O cérebro autista: pensando através do espectro”, Temple explica mais sobre esse pensamento visual por meio de um exemplo.

Segundo ela, se alguém diz a palavra ”igreja”, sua mente não associa a palavra a uma imagem “genérica” do local, mas, sim, uma série de imagens de todas as igrejas que ela já conheceu e registrou em sua mente anteriormente. Assim, ela só consegue compreender a palavra se já tiver visualizado uma imagem dela antes.

Ainda de acordo com Temple, isso não significa que todas as pessoas com autismo também pensem por meio de imagens. Cada pessoa é única e, autista ou não, sua forma de pensar também é singular.

Para entender mais sobre o autismo e conhecer mais história de pessoas autistas adultas, leia nosso blog.

Conheça nosso atendimento para autismo

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