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Terapeuta treinando técnicas de linguagem funcional com criança com autismo

O que é linguagem funcional no autismo? 3 dicas para estimular e ajudar no desenvolvimento de crianças com TEA

Sabemos que o TEA (Transtorno do Espectro Autista) é um transtorno do neurodesenvolvimento que causa dificuldades na comunicação de uma pessoa. Quando pensamos em linguagem funcional no autismo estamos falando de qualquer forma de comunicação compreensível, não necessariamente verbal, podendo ser por gestos, ato motor, olhares e outros recursos de comunicação.

A dificuldade em estabelecer uma comunicação funcional é comum em crianças autista. Isso porque o autismo reduz as oportunidades de aprendizagem e, muitas vezes, um dos sinais mais evidentes de que existe um atraso no desenvolvimento da criança é, justamente, a falta de comunicação verbal.

Em particular, para pais, pessoas, cuidadoras e profissionais da saúde, compreender a importância da linguagem funcional pode ser um divisor de águas, especialmente ao lidar com desafios específicos como as barreiras de interação e comunicação social no TEA.

Assim, a busca por profissionais e estratégias que vão auxiliar nesse desenvolvimento da fala infantil, é uma ação constante em famílias atípicas que estão procurando estratégias para uma comunicação eficiente na rotina.

Pensando nisso, separamos 3 dicas para pessoas cuidadoras e familiares estimularem a comunicação e linguagem em crianças com TEA no dia a dia. Acompanhe na leitura e conheça cada uma delas!

O termo funcional está relacionado ao meio pelo qual qualquer indivíduo irá comunicar espontaneamente suas vontades, desejos e necessidades para os outros. Essa comunicação funcional é um conceito essencial quando pensamos no bem-estar e qualidade de vida de uma pessoa no espectro.


Webinar | caa e autismo: como a comunicação aumentativa e alternativa pode ajudar crianças autistas.

O que é linguagem funcional?

Os critérios de diagnóstico do autismo são baseados na chamada Tríade de Wing, que fala do prejuízo na interação social, nos padrões restritos e repetitivos de comportamento e também no prejuízo da comunicação verbal e não-verbal.

Assim, quando pensamos na linguagem como instrumento de comunicação da criança com TEA, estamos falando da habilidade que ela tem de se comunicar, mesmo que seja de forma restrita e simplificada.

Por isso, a linguagem funcional representa uma troca de informações entre pessoas de forma oralizada, além de gestos e outros métodos de comunicação alternativa, na qual os objetivos de comunicação são alcançados.

O termo funcional está relacionado ao meio pelo qual qualquer pessoa irá comunicar espontaneamente suas vontades, desejos e necessidades para os outros. Essa comunicação funcional é um conceito essencial quando pensamos no bem-estar e qualidade de vida de uma pessoa no espectro.

Linguagem funcional e comunicação funcional são a mesma coisa?

A comunicação funcional vai além da simples troca de palavras. Ela envolve a capacidade de expressar pensamentos, desejos e necessidades de maneira eficaz, promovendo a compreensão mútua.

Em um contexto mais amplo, abrange tanto a comunicação verbal quanto a não verbal, incluindo gestos, expressões faciais e linguagem corporal. Isso porque, não é possível desenvolver uma comunicação verbal sem que, antes, a criança tenha compreendido a função dos atos comunicativos.

Ou seja, sem que antes ela seja ensinada que existem alguns pré-requisitos para se comunicar. Aí entra o comportamento de se comunicar com intenção, para se fazer compreendido. Isso pode ser feito de atos motores, balbucios, olhar ou gestos.

A comunicação funcional é como a criança aprende que pode passar seus desejos, vontades e expressões de uma maneira mais efetiva, estimulando suas habilidades comunicativas, mesmo que não sejam verbais.

Diferença entre fala, comunicação e linguagem

É importante diferenciarmos esses 3 termos que estão ligados entre si e podem causar um pouco de confusão. Principalmente quando falamos do desenvolvimento comunicativo de uma criança com TEA.

1. Fala

A fala é o ato motor que permite que qualquer pessoa consiga transmitir palavras, frases e sons. O seu desenvolvimento está ligado a diversos fatores e pode ser afetado por alterações na percepção do som, problemas estruturais ou motores dos órgãos, como lábios e língua, por exemplo.

Quando pensamos em crianças com TEA podemos ter algumas dificuldades na expressão daquilo que estão sentindo, já que em alguns casos elas não conseguem sequencializar ou criar sons de fala, como a apraxia da fala. Mas isso não significa que elas não conseguem entender o que está sentido dito ou de se comunicar por gestos ou escritos.

Os distúrbios de fala não estão necessariamente ligados ao autismo. Por isso, muitas crianças no espectro podem conseguir se comunicar, mas exibem alterações no ritmo de fala, entonação ou até tom de voz de cada palavra. Outras podem ser completamente não-verbais, mas usam da tecnologia para conseguir se expressar.

2. Comunicação

Já a comunicação é o processo no qual existe a troca de informações por meio de combinações verbais (fala e linguagem) e não-verbais (expressões faciais, olhar, gestos, postura, linguagem corporal, etc).

Existem crianças com dificuldades de comunicação que conseguem falar frases inteligentes e completas do ponto de vista da linguagem, mas que não fazem sentido algum para quem ouve.

A ecolalia, por exemplo, é uma característica presente em algumas pessoas autistas em que frases ou palavras são repetidas diversas vezes, mas que podem não fazer sentido durante uma interação social.

Existem métodos de comunicação alternativas, como o PECS — Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (Picture Exchange Communication System) — que é uma prancha de troca de figuras ou fotos. Com ele a pessoa consegue dizer o que está sentindo ou desejando, montando estruturas visuais que outras pessoas podem entender.

Além dele, também temos as pranchas de comunicação e recursos de alta tecnologia como aplicativos de comunicação, usados no dia a dia de pessoas com TEA.

3. Linguagem

Por fim, a linguagem é o instrumento da comunicação oral. É por meio dela que conseguimos desenvolver competências em 4 áreas:

  • fonológica (diferenciar sons de letras e sílabas)
  • semântica (atribuir significado às palavras)
  • sintática (organizar termos em uma frase coerentemente)
  • pragmática (adaptar e adequar a linguagem em um contexto social)

Além disso, é importante entendermos que existe uma diferença entre linguagem expressiva e linguagem receptiva. A primeira está relacionada à capacidade de falar. Já a segunda, a capacidade de compreensão, ou seja, de escutar algo e entender o que está sendo dito.

Dessa forma, uma criança com dificuldade na linguagem pode conseguir pronunciar perfeitamente palavras, mas não ser capaz de construir uma frase complexa, por exemplo. Ou seja, existe uma comunicação, mesmo que de forma simplificada e restritiva.

O impacto da linguagem funcional na vida de pessoas autistas

Conforme o estudo “Retratos do autismo no Brasil em 2023: um estudo Genial Care e Tismoo.me” 28% das pessoas cuidadoras afirmam que “se comunicar (seja verbalmente ou com gestos, figuras, sinais)” é uma prioridade no desenvolvimento da criança.

Além disso, 32% colocaram como prioridade no desenvolvimento o “gerenciamento de momentos desafios sem crise”, o que também pode estar relacionado com a comunicação funcional, uma vez que se a criança não consegue se comunicar efetivamente, ela pode ficar frustrada.

Essa dificuldade com a comunicação verbal desregula a criança emocionalmente e gera um comportamento desafiador. Por isso, a importância de observar comportamentos e usar estratégias que contribuam com a comunicação funcional pode contribuir com o desenvolvimento da criança.

Como falamos, é importante lembrar que essa comunicação funcional não é necessariamente verbal, e que conseguir se expressar e comunicar a outras pessoas o que deseja ou precisa é essencial para garantir o bem-estar.

Como falamos, falar não significa necessariamente se comunicar. Por isso a comunicação funcional é tão importante na vida de pessoas autistas, principalmente aqueles que não são verbais.

O ato de se fazer entender é essencial para o bem-estar da criança, pois com isso ela consegue passar sua mensagem de forma efetiva, evitando crises e desregulações emocionais.

No autismo, as crianças costumam ter um impacto na habilidade de se comunicar efetivamente, bem como de entender expressões, gestos ou ironias.

Entretanto, o que pouca gente sabe é que a habilidade de se comunicar possui 20 tipos de funções comunicativas. Ou seja, usar apenas uma palavra não garante a compreensão da outra pessoa, assim como usar um monte de frases também não.

Quase 70% de uma boa comunicação é garantida por outros meios comunicativos que acompanham as palavras que pronunciamos. Gesticular, mudar o tom de voz, usar figuras e escrita também são meios comunicativos importantes para garantir uma boa compreensão.

Lembre-se: a dificuldade de se comunicar não significa que a criança não tenha algo a dizer. Quando olhamos para estratégias de comunicação funcional que funcionem para a rotina da criança, conseguimos potencializar as oportunidades de aprendizado e desenvolvimento dessa habilidade.

 

Como estimular a linguagem funcional em crianças com TEA?

Sabemos que pode existir uma ansiedade pelos pais e familiares para os pequenos desenvolverem a fala. Entretanto, antes de desenvolver essa comunicação verbal, é preciso que a criança compreenda a função dos atos comunicativos, ou seja, tenha a intenção de se comunicar, seja por ato motor, gestos ou olhar.

As dicas a seguir podem ajudar a estimular a linguagem funcional em pessoas com TEA, mas é muito importante que não exista nenhum tipo de pressão para que a criança se expresse de uma maneira que ainda não consegue e também, é preciso conhecimento clínico e profissional para isso.

1. Estimule a imitação

A imitação é uma das grandes bases da aprendizagem, seja para pessoas típicas ou atípicas. É por meio dela que conseguimos compreender o que outras pessoas estão fazendo para comunicar suas vontades e desejos.

Por isso, antes da criança conseguir imitar comportamentos verbais, é fundamental que ela tenha estímulos de imitação motora (dar tchau, mandar beijinho, acenar, etc.). Em uma fase inicial pode ser importante ajudar fisicamente a criança a imitar o gesto, mas o objetivo é que progressivamente ela vá reproduzindo o comportamento sozinha.

Na hora de fazer o pedido para criança, lembre-se de estar sempre frente a frente com ela, pedindo e esperando pelo gesto. Caso ela não faça de primeira, tenha paciência e repita algumas vezes.

Também é muito importante dar o exemplo do gesto, enquanto peça que ela faça igual. Assim, se você deseja que a criança dê tchau, pode fazer o gesto e pedir “João, faz igual.” ao invés de pedir para “dar tchau”.

2. Crie situações de intenção comunicativa

Provocar situações em que a criança precisa fazer o ato comunicativo para obter algo também ajuda a desenvolver a linguagem funcional. Você pode:

  • Colocar a vista coisas que ela gosta;
  • Dar coisas incompletas para que ela tenha que pedir (um iogurte sem colher);
  • Dar um pouco de cada vez para ela sentir a necessidade de pedir mais.

É possível começar estimulando que ela faça o gesto, caso ainda não consiga reproduzir palavras (estendendo a mão e fazendo contato visual). Aos poucos ela poderá associar o gesto à palavra.

Algumas brincadeiras são ótimas para criar essas situações de intenção, fazendo com que a criança precise pedir/dizer algo para que ela continue. Cócegas, cavalinho, aviãozinho e pega-pega são alguns exemplos que podem ajudar nesse momento.

3. Use de associações e interações

Sempre que possível, use gestos ou sons junto da palavra/objeto/brincadeira que estiver acontecendo. Dessa forma, toda vez que a criança fizer essa ação, ela consegue gravar a informação auditiva verbal daquilo.

Outro aspecto importante da associação é servir de modelo para a criança ver o movimento da boca ao falar determinada palavra. Deixe que ela observe e imite os movimentos faciais do adulto ao produzir sons.

Brincadeiras e ações interativas são ótimos momentos para estimular a linguagem funcional no autismo, como, por exemplo: fazer caretas e/ou bater palmas, empilhar legos, ou ficar em frente ao espelho e pedir para a criança nomear partes do corpo.

criança e terapeuta ocupacional brincando

Estratégias e ferramentas que podem ajudar na comunicação de crianças autistas

É muito importante que as pessoas autistas, e também todo o núcleo familiar, entenda que a maneira como se comunicam tem o poder de promover efeitos práticos. Por isso, proporcionar oportunidades para essa habilidade ajuda a aumentar o repertório, compreensão e até mesmo vocabulário.

A comunicação funcional pode ocorrer de diversas formas, e existem instrumentos que podem facilitar esse processo.

Às vezes, é necessário pensar em instrumentos que vão auxiliar uma pessoa com dificuldade no desenvolvimento da fala a conseguir se expressar com uma comunicação funcional. Essa comunicação pode ocorrer de diversas formas, incluindo a fala, a troca de imagens, os gestos, a linguagem de sinais e os dispositivos auxiliares.

Prancha de comunicação

Bastante comum em intervenções terapêuticas de fonoaudiologia, a prancha de comunicação, que faz parte das estratégias de comunicação alternativa. Ela é um auxílio externo que se destina a pessoas sem fala, sem escrita funcional ou em atraso na habilidade de falar, ou escrever.

Os materiais que a compõem podem ser impressos ou digitais e combinar ilustrações com símbolos e palavras escritas. Essas imagens podem representar objetos, cores, números, indicar letras do alfabeto, expressões e ações, enfim, tudo que facilite o entendimento e a comunicação da pessoa não verbal, permitindo que ela construa frases e se expresse da maneira que quiser.

PECS

O PECS — Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (Picture Exchange Communication System) — foi desenvolvido nos EUA por Lori Frost e Andy Bondy em 1985, usado pela primeira vez com alunos de pré-escola diagnosticadas com autismo.

Ele é um sistema de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), feito para auxiliar as pessoas que não são verbais, ou que apresentam dificuldades em se expressar, a se comunicarem melhor.

Bem próximo das pranchas de comunicação, o PECS é baseado na troca de figuras, sendo selecionadas conforme os interesses do indivíduo e organizadas numa pasta e equivalem à voz de uma pessoa, sendo completamente individual.

Aplicativos e tecnologias assistivas

Aplicativos específicos, e tecnologia assistiva, são todo tipo de ferramenta que usa recursos tecnológicos para promover o ensino de habilidades para pessoas com deficiência.

Com elas, é possível integrar tecnologia e inclusão em uma ferramenta capaz de atender e auxiliar pessoas com barreiras e dificuldades de aprendizagem, potencializando as oportunidades de desenvolvimento e criando um suporte para comunicação funcional.

Seguindo a mesma linha da prancha de comunicação, o casal Wagner e Grazyelle Yamuto criou um aplicativo inspirado no filho Gabriel, que está no espectro do autismo.

A ideia é baseada no PECS (Picture Exchange Communication System — Sistema de Comunicação por Troca de Figuras, em tradução livre), buscando facilitar a vida de famílias que, ao invés de carregar os fichários, podem usar o celular.

Desenvolvido em 2018, o aplicativo já tem mais de 115 mil downloads e está sendo traduzido para inglês, ephol e português de Portugal.

Para Wagner, a sensação de poder ajudar outras famílias que convivem com o autismo a promoverem uma comunicação mais funcional é indescritível. Meu sentimento é de extrema felicidade. Saber que, de certa forma, estamos dando oportunidade destas crianças se tornarem mais independentes e incluídas na sociedade é incrível”, afirma.

Dicas para melhorar a comunicação funcional no autismo

Além dessas estratégias e ferramentas, pais e pessoas cuidadoras podem adotar outras dicas no dia a dia para estimular e facilitar a linguagem funcional de crianças com TEA.

Lembre-se sempre de observar a postura corporal e ficar atento a possíveis desconfortos durante os momentos de interação.

  • Entenda as preferências individuais da criança: cada pessoa no espectro autista é única, com preferências e modos de comunicação distintos. Observar e entender as preferências individuais é o primeiro passo para desenvolver estratégias eficazes. Alguns podem se expressar melhor visualmente, enquanto outros podem preferir a comunicação verbal;
  • Uso símbolos visuais e rotinas estruturadas: símbolos visuais e rotinas estruturadas proporcionam previsibilidade e ajudam a reduzir a ansiedade em indivíduos autistas. Suportes visuais como calendários, quadros de tarefas e outros recursos podem auxiliar na compreensão de eventos e promover uma comunicação mais tranquila;
  • Incorpore histórias sociais e narrativas visuais: histórias sociais e narrativas visuais são ferramentas valiosas para auxiliar na compreensão de situações sociais complexas. Elas oferecem uma descrição passo a passo de eventos ou interações sociais, ajudando pessoas autistas a antecipar e compreender melhor as situações;
  • Use brincadeiras e momentos lúdicos a seu favor: o brincar é uma ferramenta poderosa para desenvolver habilidades sociais e de comunicação em crianças autistas. Incorporar brincadeiras que incentivem a interação, como jogos de faz de conta, promove o desenvolvimento de habilidades sociais de forma natural e prazerosa;
  • Valorize e incentive a comunicação em todas as formas: é essencial incentivar a expressão de sentimentos e pensamentos, mesmo que não seja por meio da fala convencional. Valorizar qualquer forma de comunicação expressiva, como gestos, expressões faciais ou comunicação visual, estimula a iniciativa de se comunicar.

Além disso, você pode:

  • Usar atividades e tarefas rotineiras como oportunidades de ensino;
  • Tornar o processo de ensino mais divertido, adicionando elementos que sejam do interesse da criança;
  • Usar reforçadores ajudam a aumentar a probabilidade de que os comportamentos desejados ocorram novamente;
  • Somente dê demandas que a criança consiga realizada, mesmo que seja necessário ajuda em determinados momentos;
  • Estimular a curiosidade, fazendo com que ela tenha que pedir por algo;
  • Sempre elogiar e parabenizar a criança quando cumprir alguma tarefa ou fizer algo positivo, mantendo a motivação e o envolvimento durante a atividade.

Todas as pessoas com autismo podem aprender a se comunicar, mas isso nem sempre acontece por meio da linguagem falada. Autistas não verbais também podem se comunicar de outras formas.

Precisamos lembrar que cada pessoa com autismo é única e apresenta um repertório de aprendizagem diferente. Por isso, algumas estratégias podem funcionar bem com determinada criança e não ser tão eficientes para outras.

Conclusão

A comunicação e a linguagem funcional vão além das palavras. Envolve a capacidade de expressar pensamentos e emoções de maneira clara e compreensível, promovendo relações interpessoais saudáveis.

A comunicação deve ser encorajada em todos os ambientes e situações. Estimular a linguagem funcional em casa, na escola e em ambientes sociais amplia as oportunidades de prática, fortalecendo gradualmente as habilidades de comunicação.

Todas essas estratégias podem evoluir ao longo do tempo. Não se esqueça de realizar um acompanhamento contínuo, adaptando as abordagens conforme necessário. A observação constante das mudanças nas preferências e necessidades é chave para o sucesso a longo prazo.

Somente assim será possível encontrar as melhores estratégias para a criança conseguir desenvolver suas habilidades de comunicação e apresente resultados positivos.

Em nosso blog temos uma categoria focada em conteúdos sobre Fonoaudiologia e como ela é importante para a vida de crianças com TEA. Acesse agora mesmo e leia mais sobre essa especialidade:

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