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Para muitas pessoas com autismo, é fundamental que exista um ambiente físico feito para promover a interação e acelerar o aprendizado. Dessa forma, proporcionar um ambiente terapêutico inclusivo é fundamental para promover o bem-estar e o desenvolvimento saudável de pessoas autistas.
Com pequenas adaptações e um olhar focado em garantir conforto e oportunidades de aprendizagem, é possível criar um ambiente inclusivo nas terapias multidisciplinares, visando o desenvolvimento de habilidades e bem-estar das pessoas no espectro.
Assim, é fundamental que profissionais clínicos compreendam a importância de criar um espaço acolhedor, adaptado e inclusivo. Oferecendo para famílias e crianças com TEA um ambiente propício em alcançar o máximo potencial.
Neste artigo, vamos entender como oferecer um ambiente terapêutico inclusivo e compartilhar dicas valiosas sobre como tornar esse espaço pensado para pessoas autistas. Confira!
Criando um ambiente terapêutico inclusivo
Ao criar um ambiente terapêutico inclusivo, é essencial considerar diversos aspectos que contribuem para participação ativa, segurança emocional e o desenvolvimento das pessoas autistas integralmente.
Essas adaptações abrangem desde aspectos físicos e sensoriais até o apoio visual e a formação de uma equipe especializada e engajada durante as intervenções para pessoas com TEA.
Adaptações físicas
A primeira etapa para criar um ambiente terapêutico inclusivo é realizar adaptações físicas no espaço garantindo que ele não crie uma sobrecarga sensorial ou emocional em pessoas atípicas.
Isso envolve o uso de iluminação adequada, cores suaves e neutras nas paredes, redução de ruídos excessivos e a móveis que possam agregar no desenvolvimento de pessoas, como uma sala sensorial, por exemplo.
A organização do ambiente de forma clara e previsível, pensando em orientação espacial, com espaços segmentados para diferentes atividades, também ajuda a proporcionar uma sensação de segurança e tranquilidade para pessoas autistas.
Estímulo sensorial controlado
As pessoas autistas muitas vezes têm uma sensibilidade sensorial aumentada, o que pode tornar determinados estímulos bastante incômodos, levando até uma crise sensorial. Dessa forma, para oferecer um ambiente terapêutico inclusivo, é essencial controlar esses estímulos.
Uma boa dica para salas de intervenção, ou até mesmo espaços inclusivos, é fornecer fones de ouvido com cancelamento de ruído para reduzir o barulho excessivo e dispor de materiais sensoriais variados, como texturas e aromas, permitindo que pessoas autistas possam explorá-los em seu próprio ritmo e sem sentir qualquer sobrecarga ou desregulação.
Comunicação e apoio visual
Como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, sabemos que a comunicação é fundamental para o desenvolvimento e a interação das pessoas autistas.
Assim, um ambiente terapêutico inclusivo deve utilizar suportes visuais para auxiliar na compreensão e na organização do tempo e das atividades.
Quadros de comunicação visual, agendas visuais e outras ferramentas que facilitem a expressão e a compreensão de informações importantes são ótimas maneiras de reduzir a ansiedade e promover uma maior autonomia antes, durante e após as sessões.
Equipe treinada e engajada
Uma das partes mais importantes de um ambiente terapêutico acolhedor é a presença de uma equipe profissional capacitada, engajada e empática, sempre atualizada em estratégias para o desenvolvimento de pessoas autistas.
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Benefícios de um ambiente terapêutico inclusivo para pessoas autistas
Um ambiente terapêutico inclusivo proporciona um espaço propício para o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicação e interação emocional das pessoas autistas.
Ao criar um ambiente que valoriza a diversidade e promove a inclusão, é possível estimular interações positivas entre os indivíduos, permitindo que eles se sintam confortáveis para se expressar e se relacionarem uns com os outros.
Isso contribui para o fortalecimento das habilidades sociais, como a comunicação não verbal, a reciprocidade e o desenvolvimento de relacionamentos significativos, e é claro, autonomia e independência para as atividades da vida diária.
Além disso, um ambiente inclusivo e pensado em pessoas autistas ajuda na:
- Redução da ansiedade e do estresse;
- Promoção da autonomia e autoconfiança:
- Estabelecimento de parceria com a família;
- Intervenções com mais oportunidades de aprendizado e ganho de habilidades.
Conclusão
Oferecer um ambiente terapêutico inclusivo é de extrema importância para proporcionar o melhor suporte às pessoas autistas antes, durante e até mesmo após as intervenções.
Ao considerar as adaptações físicas, estímulos sensoriais controlados, comunicação visual e formação de uma equipe especializada, é possível criar um ambiente que promova o desenvolvimento, a autonomia e a inclusão de todas as pessoas no espectro, não importa qual idade elas tenham.
Além disso, é importante lembrar que mesmo que essas dicas tenham sido voltadas para um ambiente terapêutico, elas podem ser estendidas para qualquer espaço da sociedade, ajudando na criação de ambientes inclusivos para pessoas neurodivergentes.
Ao olharmos para as individualidades de cada um, conseguimos potencializar a discussão sobre representatividade e também aumentar espaços onde as pessoas se sintam seguras, confortáveis e pertencentes.
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