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Qual o lugar do sentimento na análise do comportamento?

Para muitos profissionais que estão começando na jornada de terapeuta ABA, pode não ficar tão claro qual o lugar do sentimento na análise do comportamento, já que existem algumas ideias de que essa análise não considera pensamentos e não fala de emoções.

Mas será que isso é realmente verdade? Para conseguirmos entender qual a ligação entre os sentimentos e emoções na análise do comportamento, e onde isso entra quando estamos falando de pessoas com TEA, é preciso entender um pouco mais sobre a teoria de Skinner e como comportamentos emocionais se encaixam nela.

Neste texto, vamos explorar esse contexto e entender qual a conexão e o lugar do sentimento na análise do comportamento.

O que é a análise do comportamento?

A Análise do Comportamento (AC) é uma abordagem da psicologia que foca em estudar o comportamento humano com viés científico. Existe uma filosofia que embasa essa ciência, conhecida como Behaviorismo radical.

Além disso, a AC pode ser dividida ainda entre:

  • Análise Experimental do Comportamento: um campo de estudos responsável por testar e comprovar todas as hipóteses do comportamento;
  • Análise Aplicada ao Comportamento (ABA): uma ciência de intervenções planejadas por um analista do comportamento para observar, analisar e explicar a relação entre o comportamento humano, o ambiente e a aprendizagem.

Quando pensamos na AC, precisamos entender o conceito de “comportamento humano” proposto por Skinner. Para ele, esse termo descreve a relação entre as atividades do organismo (chamado de respostas) e os eventos do ambiente (chamados de estímulos).

Ou seja, podemos entender o comportamento como a relação direta entre estímulos e respostas — Antecedent (Antecedente) → Behavior (Comportamento) → Consequence (Consequência).

Qual o lugar do sentimento na análise do comportamento?

Para falar do lugar do sentimento na análise do comportamento, precisamos entender o que são essas emoções. Os sentimentos são mudanças em nossas condições corporais, como, por exemplo, alteração de ritmo cardíaco, frequência respiratória ou pressão sanguínea.

Essas mudanças acontecem pelos estímulos que recebemos nas interações com o ambiente. Assim, podemos entender que a forma como uma pessoa se sente, muda sempre de acordo com a interação no meio em que está inserida.

Quando pensamos na teoria de Skinner, não choramos porque estamos tristes. Mas sim, ficamos tristes e choramos por conta de certos históricos de reforçamento. Então, é preciso buscar qual foi a causa para entender o que desencadeou essa emoção de tristeza.

Se pensamos em comportamentos desafiadores, por exemplo, muitas pessoas acreditam que a extinção dessas ações seja a melhor forma, quando, na verdade, é preciso entender e identificar qual ou quais consequências estão mantendo esse comportamento.

Dessa forma, é possível identificar as causas que antecedem essas emoções. Essa ciência assegura que os sentimentos sejam as respostas encobertas para a compressão de cada indivíduo.

Nas palavras de Skinner “como as pessoas se sentem é frequentemente tão importante quanto o que elas fazem”.

Assim, podemos perceber que os sentimentos são fundamentais para uma intervenção terapêutica baseada na análise do comportamento, já que eles conseguem demonstrar para o profissional dados importantes sobre as circunstâncias em que uma pessoa está.

Autismo e o sentimento

Vimos que o sentimento tem um lugar importante no processo terapêutico, já que através dele as pessoas conseguem se relacionar e se comunicar durante as intervenções, demonstrando as emoções, como raiva ou felicidade, por exemplo.

Quando pensamos em pessoas com TEA, é fundamental buscar uma maneira de aprimorar as emoções no autismo. Isso porque, as crianças no espectro precisam aprender a observar, nomear e descrever tudo aquilo que sentem.

Isso não significa que elas não têm emoções, mas sim, que elas podem ter uma dificuldade maior em entender todos esses sentimentos, precisando de suporte ou desenvolvimento no repertório para comunicar o que estão sentindo.

Além de ser uma forma de se regularem emocionalmente — que é a habilidade que um indivíduo tem de gerenciar seus próprios sentimentos, pensamentos e comportamentos — também ajuda na hora de desenvolverem habilidades sociais, e criar e manter relações sociais saudáveis, seja em casa e com cuidadores, na escola ou nas sessões com profissionais especializados.

Sabemos que existe um desafio para pessoas autistas ao lidarem com a emoção. O que queremos não é que indivíduos com TEA deixem de lado seus sentimentos, mas que consigam identificar também o que é cada coisa, como reagir, o que fazer.

Por isso, são fundamentais nesse processo:

  • Aprender a conviver com sentimentos negativos e saber a melhor forma de lidar com isso;
  • Respeitar os limites, seja da pessoa no espectro ou da família;
  • Criar uma rotina de exercícios físicos, pois podem ser uma ótima maneira de deixar que sentimentos e emoções fluam de forma positiva;
  • Levar em consideração o bem-estar da família.

Aqui na Genial Care, entendemos que autistas e pessoas cuidadoras precisam ter o conhecimento certo para terem suas necessidades atendidas. Seja em momentos de crise, ou de sentimentos confusos, as estratégias corretas podem ajudar a lidar melhor com isso.

Em nosso blog temos muitos outros conteúdos sobre intervenções de qualidade para pessoas com TEA. Não deixe de conferir!

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