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Práticas baseadas em evidências: menino com camiseta xadrez azul aparecendo escrevendo com um lápis de madeira

Práticas baseadas em evidências e a autogestão

As práticas baseadas em evidências (PBEs) são intervenções indicadas para as famílias que recebem o diagnóstico de autismo, que estão buscando por terapias que auxiliem na qualidade de vida e bem-estar de seus filhos. Essas técnicas são altamente eficazes quando pensamos no ensinamento de novas habilidades, autonomia e independência de pessoas no espectro.

Mas mesmo que diversas pessoas cuidadoras escutem esse termo, muitas vezes pode ainda não ficar tão claro como elas funcionam no dia a dia. Além disso, como existem muitas possibilidades de ajuda para indivíduos com autismo, algumas pessoas podem ter dificuldades de saber se as práticas são ou não baseadas em evidências, e qual a recomendação para cada caso.

A autogestão é uma entre as várias possibilidades de PBEs que estão disponíveis nas intervenções de pessoas com TEA, bem como a Instrução Direta e o Exercício e Movimento, por exemplo.

Neste texto você entenderá melhor o que é uma prática baseada em evidências, como elas podem ajudar pessoas no espectro e o que é a autogestão.

O que são práticas baseadas em evidências?

As práticas baseadas em evidências são consideradas essenciais para a mudança na educação e saúde de pessoas com autismo. Elas são uma abordagem que associa a melhor evidência científica disponível, com a experiência clínica e a escolha da pessoa para tomar decisões na rotina.

De forma simples, o termo práticas baseadas em evidências é usado para descrever um conjunto de procedimentos ou estratégias que já foram pesquisadas e tiveram um nível aceitável de resultados positivos para crianças, jovens e adultos com TEA.

Assim, podemos entender que esses resultados de pesquisas são como ferramentas usadas para atingir a evolução das necessidades de uma pessoa. Por isso, as PBEs não são um achismo, elas funcionam e são comprovadas cientificamente!

Qual a ligação das práticas baseadas em evidências e a ABA?

Em 2014, a ASAT (Associação para Ciência no Tratamento do Autismo) publicou o Evidence-based Practices for Autism, um estudo que analisou mais de 20 anos de intervenções para TEA em diversas áreas relacionadas à Análise do Comportamento Aplicada (ABA).

Com isso, foram identificadas 28 práticas baseadas em evidências para pessoas no espectro que atingiram todos os critérios propostos. De todas elas, 23 eram baseadas nos princípios da ABA.

Assim, intervenções focadas em estratégias ABA são bastante pautadas por estratégias das PBEs. Isso porque, as técnicas da Análise do Comportamento auxiliam a:

  • Desenvolver um repertório individual;
  • Elaborar estratégias focadas nas habilidades de uma pessoa;
  • Medir o progresso e promover a generalização.

Além disso, para uma terapia ser de fato baseada em ABA ela precisa ser focada no ensino de habilidades relevantes e garantir que elas sejam usadas fora do ambiente clínico, na rotina da pessoa.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática baseada em evidências é recomendada para pessoas com desenvolvimento atípico, especialmente autistas. Dentro desta categoria, encontram-se ferramentas como a autogestão, que vamos entender melhor o que é.

O que é autogestão?

A autogestão é uma prática que foca na instrução para organização social, listando comportamentos apropriados e inadequados para monitorar, com precisão e registrar seus próprios comportamentos, sempre recompensando aquele que for adequado.

Quando pensamos na autogestão para o ensino na Análise do Comportamento, temos diversas áreas de pesquisa e atuação como:

  • Estratégias antecedentes: que vão desde como uma pessoa pode criar um processo para lembrar de algo e seguir uma rotina, como colocar post-it, até criar checklists mais elaboradas para ações do dia a dia;
  • Automonitoramento: o processo de conseguir monitorar o próprio comportamento. Aqui a pessoa precisa ser ensinada a como entender quais objetivos precisam ser monitorados, qual o melhor sistema de monitoramento;
  • Autoavaliação: funciona como uma parte seguinte do processo de monitoramento, onde a pessoa consegue avaliar o próprio comportamento e as consequências deles;
  • Consequências autoadministradas: processo de administrar as consequências do seu próprio comportamento e entender o que pode ser reforçado e generalizado.

As intervenções de autogestão vêm demonstrando eficácia para aumentar a independência de indivíduos com TEA. Todos esses procedimentos auxiliam na autonomia da pessoa com autismo, já que eles podem se tornar agentes da intervenção além do educador ou outro indivíduo.

Assim como outras práticas baseadas em evidências que fazem parte dos processos terapêuticos, a autogestão precisa ser inserida conforme o repertório da pessoa no espectro e também suas necessidades diárias.

Por isso, é fundamental existir uma avaliação inicial com a equipe multidisciplinar, entendendo quais habilidades precisam ser desenvolvidas e quais os objetivos focos durante as sessões.

Sendo assim, nada melhor do que uma equipe que esteja alinhada, atuando de maneira coerente e coesa, para garantir o sucesso na intervenção e qualidade de vida da pessoa com TEA e todo o núcleo familiar.

Se você tem interesse em conhecer mais sobre o nosso trabalho aqui na Genial Care e está procurando desenvolver as habilidades de seu filho, acesse nossa página e preencha o formulário:

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