A história do autismo começa em 1908, quando o psiquiatra suíço Eugene Bleuler usou o termo pela primeira vez, o associando com transtornos esquizofrênicos.
Anos depois, essa associação foi desfeita quando Leo Kanner classificou o autismo como um transtorno separado da esquizofrenia e que era caracterizado pela dificuldade de comunicação em crianças e outros aspectos do desenvolvimento.
De lá até hoje, existem vários profissionais cujas contribuições foram essenciais para o entendimento do que hoje é conhecido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), além de diversos avanços médicos e científicos que permitem melhor qualidade de vida para essas pessoas e suas famílias.
Estamos falando de manuais que classificam os critérios diagnósticos do TEA, de pesquisas e profissionais que ajudam a validar modelos de intervenção que ajudam em diversas etapas da vida e dificuldades de quem está no espectro e também de avanços da sociedade em geral.
São políticas públicas, criação de leis, símbolos e também de ativismo por parte das famílias, de profissionais e, principalmente, de pessoas no espectro, que ajudam a compreender mais a condição e trazer mais conscientização para esta causa.
Estamos falando de toda uma comunidade que, unida, tem conseguido encontrar caminhos possíveis e seguros para o desenvolvimento das pessoas com autismo, bem-estar de suas famílias e também maior conscientização da sociedade.
Nesta seção, você tem acesso a conteúdos que falam mais sobre a história do autismo, marcos importantes e também do ativismos pelo movimento da neurodiversidade, que tem se mostrado cada vez mais importante ao longo do tempo. Pronto para a leitura?
Nosso trabalho
Políticas
Genial Care | Intervenções para transformar a vida de crianças com autismo e suas famílias
Na Genial Care acreditamos que todas as crianças têm capacidade de aprender e se desenvolver – sejam elas típicas ou atípicas. Por isso, estamos criando caminhos extraordinários para crianças com autismo e suas famílias.
De acordo com o CDC, dos Estados Unidos, 1 a cada 36 crianças recebe o diagnóstico de autismo até os 8 anos de idade. Esse momento é cercado por muitos sentimentos das famílias, desde a percepção dos sintomas de autismo, até a busca pelo diagnóstico e, por fim, o tratamento.
Iniciar a jornada do autismo pode não ser fácil. E muitas pessoas associam esse momento ao sentimento de luto. Toda vida da criança, que tinha sido planejada pelos pais, passa por um turbilhão de mudanças e a insegurança é constante.
Para 70% dessas famílias, a principal dificuldade passa a ser entender como visualizar o futuro e planejar a vida da criança a longo prazo. A boa notícia é que existe esperança e caminhos para seguir em frente.
Autismo não é uma doença, e nem existe cura para “sair do espectro”. Mas, ao contrário disso, existem muitas possibilidades de desenvolvimento e para que cada criança conquiste autonomia e independência de acordo com suas singularidades.
Durante toda essa jornada de tratamento e aprendizado sobre autismo, as famílias podem se deparar com inúmeras possibilidades para o desenvolvimento da criança. Mas é importante entender que a ciência e as práticas baseadas em evidências são a melhor forma de garantir resultados positivos para a vida dessas crianças.
Além disso, o núcleo familiar tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança com autismo. As pessoas cuidadoras são os principais professores na vida delas, e também com quem elas mais passam tempo.
Esse é um motivo mais do que justo para que eles recebam a devida orientação parental e saibam como lidar com os comportamentos desafiadores no dia a dia. Até porque é cientificamente comprovado que a presença da família e a educação dos pais traz resultados mais efetivos para a intervenção da criança no TEA.
Pensando nisso – e também conhecendo a realidade de famílias brasileiras que convivem com o autismo – criamos uma clínica com profissionais capacitados em áreas como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), fonoaudiologia e terapia ocupacional, que combina essas intervenções tão importantes para a criança no TEA com o treinamento parental para as pessoas cuidadoras e promove, assim, o desenvolvimento da criança com autismo e o bem-estar de toda família.
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