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Você já ouviu falar sobre a análise experimental do comportamento? Essa ciência, que pode não ser conhecida por muitas pessoas, faz parte das práticas behavioristas, junto da Análise do Comportamento (AC) e a Análise Aplicada do Comportamento (ABA).
O behaviorismo radical é uma filosofia proposta por Skinner e embasa toda a ciência por trás da AC. Ele cria todos os fundamentos das noções de conhecimento que temos, sendo o objeto de estudo e também o método investigativo da AC.
Neste artigo, vamos entender melhor o que é a análise experimental do comportamento, qual seu objetivo e objeto de estudo.
Análise Experimental do Comportamento
Primeiro precisamos entender que a análise experimental do comportamento (AEC) faz parte da divisão da AC, que é uma abordagem da psicologia com objetivo de estudar todo o comportamento humano de modo científico.
Já a AEC é um campo de estudo responsável por testar e comprovar todas as hipóteses das situações em que os comportamentos acontecem, ou seja, entender como o ambiente influencia no comportamento das pessoas.
Ela também usa situações controladas experimentais, como aulas de psicologia com animais, por exemplo, para atuar na manipulação de variáveis independentes (mudanças no ambiente dos indivíduos) para então observar quais são os efeitos das variáveis dependentes (as mudanças nos comportamentos dos indivíduos).
Vamos entender melhor cada um desses conceitos:
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Comportamento
O comportamento é o aspecto principal desta teoria. Ele descreve todas as reações entre os organismos e os ambientes, sendo a principal relação entre estímulo e resposta. Ele é considerado tudo aquilo que uma pessoa faz, sente ou pensa, mais o contexto da vida onde ele acontece.
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Ambiente
Já o ambiente é definido pelo contexto em que cada resposta acontece. Assim, ao olharmos para uma resposta, precisamos entender em que situação ela ocorreu e, consequentemente, entender o que aconteceu a partir disso. Nessa ciência, ela não é só um local de interação, mas todos os objetos ou seres vivos que estão presentes nessa interação.
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Estímulos
Por fim, os estímulos são as questões ambientais, que podem ser “públicos” ou “privados”. O primeiro são aqueles acessíveis de forma independente por vários observadores, e o segundo aqueles acessíveis apenas pelo organismo que os afeta diretamente.
Assim, podemos concluir que: é com a análise experimental do comportamento que os profissionais vão entender a produção e validação dos dados empíricos, que são dados usando evidências da observação, experiência ou do uso de instrumentos científicos calibrados.
Podemos olhar para essa ciência como uma maneira de entender todas as interações entre as pessoas e os ambientes. O profissional aplicando a AEC irá manipular o espaço para encontrar relações funcionais naquele contexto.
Análise Experimental do Comportamento e autismo
Entendemos o que é a análise experimental do comportamento, mas o que, de fato, ela tem a ver com pessoas no espectro? Como essa ciência é um dos pilares da Análise do Comportamento, ele faz parte direta do modo como a ABA é aplicada.
Existe um conceito essencial na AEC que pode ajudar a embasar as evoluções dos indivíduos: a partir de um antecedente, é possível estabelecer um comportamento, que gera uma consequência. Com essa consequência é possível criar uma mudança de comportamentos futuros.
Assim, terapeutas e profissionais especializados usam de dados coletados em sessões para entender o comportamento das pessoas autistas, e como elas podem desenvolver habilidades e potencializar o repertório, além de diminuir comportamentos desafiadores, como as crises de agressividade, por exemplo.
Então, podemos entender essa ciência de aprendizagem como maneira principal de promover o ensino de novas habilidades, diminuindo até mesmo comportamentos prejudiciais como machucar a si mesmo ou outras pessoas.
Além disso, é importante lembrar que as intervenções baseadas em ABA são recomendadas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS) para pessoas com desenvolvimento atípico, como o autismo.
Aqui na Genial Care temos uma clínica digital composta por profissionais especializados e capacitados para intervenções ABA, além de fonoaudiológicos e terapeutas ocupacionais, para atender crianças autistas de até 5 anos.
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