Pesquisar
torne-se
3
especialidades
5
data-curso-360
2
5
07-curso
Dias
Horas
Min
Dias
Horas
Min
Mulheres sentadas em roda de conversa debatendo o papel do terapeuta no desenvolvimento das crianças com autismo

Olhares diferentes, objetivo comum: o papel do terapeuta, plano de saúde e família no processo de intervenção da criança com TEA

Um dia tudo mudou e sua criança recebeu o diagnóstico de autismo, fazendo com que o futuro que você e sua família haviam planejado precisasse ser adaptado. A principal pergunta que ficou em sua casa foi “como será tudo daqui para a frente?”.

Todo o diagnóstico será uma jornada, desde entender e aceitar, até encontrar pessoas e parceiros que gerem confiança de que a criança irá se desenvolver da melhor forma possível e alcançar seu máximo potencial.

Qual será o papel do terapeuta na vida da criança? E da família? Como encontrar um plano de saúde ideal? São muitas dúvidas e que fazem parte de toda família atípica.

Assim, para garantir o melhor suporte possível, é fundamental compreender o papel de cada pessoa envolvida no processo de intervenção: o terapeuta, o plano de saúde e a família.

Neste artigo, exploraremos em detalhes como cada um desses componentes contribui para o desenvolvimento da criança com TEA e oferecemos orientações práticas para pais e cuidadores.

Por que a colaboração é fundamental nas intervenções de TEA?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social e pela presença de padrões de comportamentos restritos e repetitivos.

Com isso, o autismo é um transtorno que envolve todos, não somente a criança no espectro. Principalmente pelas trocas e ambientes sociais, que ajudam a garantir oportunidades de aprendizagem e momentos de desenvolvimento com outras pessoas.

São terapias, cuidados, adaptações e estratégias vividas tanto pela família quanto pelos terapeutas e até mesmo pelo plano de saúde, que irão garantir confiança e resultados nessa nova realidade.

Dessa forma, as intervenções só serão eficazes se todos os envolvidos estiverem em colaboração constante para criar caminhos extraordinários para a criança com autismo. Porque no final do dia, todas essas pessoas querem o mesmo: a evolução e resultados constantes!

Seja no papel do terapeuta, no papel da família ou do plano, cada um traz uma perspectiva única e valiosa:

  • A família oferece amor e aprendizagem na rotina, conhecendo cada aspecto da criança e garantindo suporte contínuo fora dos espaços terapêuticos;
  • O terapeuta traz expertise clínica, técnicas individualizadas e baseadas em evidência científica, além de uma visão objetiva do progresso e evolução constante;
  • Por fim, o plano de saúde proporciona acesso a recursos, coordenação de cuidados e suporte financeiro essencial.

Quando esses elementos trabalham em harmonia, criam-se as condições ideais para o desenvolvimento da criança.

Um estudo publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders sobre os impactos dos pais e da família no TEA, enfatiza que intervenções que envolvem ativamente a família e são apoiadas por recursos adequados têm resultados significativamente melhores.

Qual o papel do terapeuta no autismo?

Qual papel do Terapeuta: brincar com criança no chão da sala sensorial

Você já parou para pensar que a infância molda quem nós somos? Se pensarmos em crianças com autismo e o papel do terapeuta nesse processo, podemos entender que as intervenções criadas por eles são o alicerce de um futuro repleto de desenvolvimento e habilidades alcançadas.

Sejam psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos ou outros profissionais que trabalham com TEA, eles ajudam as crianças no espectro a navegarem por uma jornada desconhecida, garantindo repertório e evolução para vida toda.

O terapeuta é uma peça central no processo de intervenção, pois aplica técnicas específicas para estimular o desenvolvimento cognitivo, social e motor da criança com TEA, tudo baseado em práticas científicas.

A construção de vínculo faz parte do processo de desenvolvimento da criança, ambiente acolhedor

  • O psicólogo trabalha o desenvolvimento emocional e comportamental, ajudando a criança a lidar com desafios sociais e emocionais. Terapias como a ABA (Análise Comportamental Aplicada) são extremamente utilizadas no tratamento do autismo.
  • O terapeuta ocupacional ajuda a criança a desenvolver habilidades motoras finas e grossas, além de auxiliar na integração sensorial, essencial para muitas crianças com TEA. Terapias como Integração Sensorial podem ajudar a criança a lidar com estímulos externos de forma mais eficiente.
  • O fonoaudiólogo foca no desenvolvimento da comunicação, auxiliando na melhoria das habilidades de fala e linguagem, essenciais para crianças que apresentam atrasos nesse desenvolvimento. Abordar também como o uso de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) pode ser fundamental.

Além disso, o papel do terapeuta vai além do ambiente de intervenção, mas se amplia para a troca com a família e pessoas cuidadoras, garantindo generalização do aprendizado e empoderamento daqueles que estão mais próximos de seus filhos.

Como saber se escolhi a clínica certa?

Escolher uma boa clínica para autismo é fundamental para garantir intervenções eficazes e de qualidade no desenvolvimento de uma criança no espectro.

Existem várias características que serão avaliadas e observadas pelos pais ao longo do processo. Por isso, é fundamental que as famílias saibam quais sinais buscar para avaliar a qualidade do tratamento oferecido. Os espaços clínicos precisam:

  • Ser especializado em intervenções para autismo com profissionais em diversas áreas de graduação, garantindo qualidade e evidências científicas, além de capacitação contínua para se atualizar frequentemente;
  • Garantir um cronograma de terapias e avaliações para ser seguido, respeitando as etapas que a criança está, além dos objetivos definidos para ganho de habilidades, sempre com avaliações e reavaliações ao longo do tempo;
  • Oferecer suporte e orientação contínua para a família para que as estratégias sejam replicadas nos outros ambientes da criança, além de empoderar pais para que sejam agentes de transformação na vida das crianças;
  • Ter uma comunicação clara e aberta com todos os envolvidos na intervenção, oferecendo informações e respostas adequadas, além de sugestões de melhoria contínuas;
  • Garantir a clareza sobre a quantidade de horas de terapia, já que não existe uma regra pré-estabelecida de e tudo precisa ser feito de acordo com as necessidades da criança, seu repertório e comportamentos desafiadores.
  • Oferecer abrangência de espaços e o uso de tecnologias inovadoras para tornar os cuidados mais acessíveis, garantindo suporte de qualidade em diversas regiões. Isso amplia as oportunidades para que mais crianças com TEA recebam o cuidado necessário, independentemente de onde estejam.

Para que as intervenções para autismo sejam bem-sucedidas, elas precisam focar tanto no ensino de novas habilidades quanto na redução de comportamentos desafiadores.

Nesse sentido, é essencial que a clínica considere as particularidades e necessidades únicas de cada criança. Mas sabemos que um espaço clínico pode não oferecer tudo que as famílias atípicas precisam.

Por isso, nós da Genial Care somos mais que uma clínica, somos uma rede de cuidado de saúde atípica referência na América Latina. Especializada no cuidado e desenvolvimento de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e suas famílias.

Unimos modelos terapêuticos avançados, suporte educacional e tecnologia própria para maximizar a qualidade de vida e o bem-estar de todas as pessoas envolvidas no processo de intervenção. Existimos para garantir que toda criança atinja o seu máximo potencial.

Como lidar com as expectativas em relação ao desenvolvimento da criança?

A chave para construir confiança e entender as expectativas está na comunicação efetiva e na colaboração contínua entre família, terapeuta e plano de saúde. Confiança é a base para que todos os envolvidos trabalhem de forma harmoniosa e efetiva.

Quando a família confia nos terapeutas e no plano de saúde, e sente que todos estão alinhados, cria-se um ambiente propício para que a criança atinja seu máximo potencial

Aqui existem algumas ações que podem ajudar no dia a dia para construir um processo de intervenção muito mais assertivo:

  • Compreender a abordagem terapêutica conhecendo bem a intervenção que está sendo aplicada, seja ABA, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia ou outras;
  • Monitorar o progresso da criança acompanhando de perto a evolução;
  • Manter uma comunicação aberta entre todos os envolvidos, informando o que está sendo feito e como a criança está respondendo;
  • Confiar na equipe de profissionais, já que é papel do terapeuta guiar a intervenção.
  • Ser paciente e realista pensando que o desenvolvimento não é uma linha reta e nem possui um ponto de chegada, mas sim uma jornada de aprendizado constante;
  • Envolver-se ativamente nas intervenções, perguntando sobre atividades que podem ser realizadas em casa para reforçar o que é trabalhado em terapia.
  • Presumir que cada criança tem potencial, mesmo quando não expressa claramente, é essencial. Ao acreditar nas capacidades da criança e oferecer o suporte certo, família e profissionais criam oportunidades que incentivam o desenvolvimento pleno.

Confiar no processo requer tempo, diálogo e observação contínua, mas com as estratégias certas, você poderá ver resultados positivos e sentir segurança nas intervenções.

Um estudo meta-analítico realizado por Makrygianni e Reed (2010) mostrou que intervenções conduzidas por terapeutas treinados resultam em melhorias significativas nas habilidades cognitivas, linguísticas e adaptativas de crianças com TEA.

E é claro, o envolvimento ativo da família está diretamente relacionado com melhores resultados no desenvolvimento social e comunicativo de crianças com TEA.

Além disso, um relatório anual da Autism Speaks (2019) destacou que planos de saúde que oferecem cobertura abrangente para TEA não só melhoram os resultados para as crianças, mas também reduzem os custos de saúde a longo prazo.

A intervenção da criança tem muitos caminhos possíveis, mas um objetivo comum

Lembre-se: o desenvolvimento de uma criança com TEA é uma jornada, não um destino.É importante que todos os envolvidos reconheçam e celebrem os progressos, por menores que pareçam.

Isso não só motiva a criança, mas também fortalece o vínculo entre família, terapeuta e plano de saúde. Juntos, todas as pessoas envolvidas formam uma base sólida para o desenvolvimento da criança com TEA.

Não existem lados para escolher nessa jornada. Há apenas um objetivo comum – o bem-estar e o desenvolvimento da criança – e muitos caminhos para alcançá-lo.

Ao reconhecermos o valor de cada perspectiva e trabalhar em harmonia, criamos não apenas melhores resultados para as crianças com TEA, mas também um modelo de cuidado mais compassivo, eficiente e centrado em resultados.

Esta abordagem colaborativa não só beneficia as crianças com TEA e suas famílias, mas também enriquece a prática dos profissionais de saúde e melhora a eficácia dos planos de saúde.

Quando família, terapeutas e planos de saúde trabalham juntos, construímos uma rede de apoio que vai além do atendimento, essa colaboração permite o crescimento sustentável e cria uma base sólida para que todos se sintam amparados, reforçando a importância de cuidarmos uns dos outros.

Estamos todos unidos nessa jornada, criando caminhos extraordinários para crianças com autismo. E é através dessa união de olhares e esforços que podemos verdadeiramente fazer a diferença na vida de cada família atípica. E isso é Genial mesmo!

Rede de cuidado de saúde atípica

Conheça nosso atendimento para autismo

Esse artigo foi útil para você?

MEC: novas diretrizes para educação de crianças com autismo Just Dance + 3 jogos virtuais para conscientização da neurodiversidade Pessoas com TEA tem direito ao Benefício de prestação continuada (BPC)? 20/10 | Dia Mundial de combate ao Bullying Diagnóstico de autismo: por onde começar? Bradesco Saúde: novo plano de saúde parceiro da Genial Care Apraxia da fala: como ela impacta pessoas autistas? 4 Sinais de AUTISMO em bebês 13/10: dia do terapeuta ocupacional Dia mundial da Saúde Mental Jornada da Terapia Ocupacional – Integração Sensorial 29/10 – ONLINE Debate sobre neurodivergência na Alesp: veja como foi 21/09: Luta Nacional das Pessoas com Deficiências (PCDs) Rock in Rio: sala sensorial para pessoas autistas e com deficiências ocultas Omint: novo plano de saúde parceiro da Genial Care O que é rigidez cognitiva? Como usamos a CAA aqui na Genial Care? Dia do Psicólogo: entenda a importância do profissional no autismo Psicomotricidade: saiba o que é e qual sua relação com Autismo 3 séries sul-coreanas sobre autismo pra você conhecer! 5 atividades extracurriculares para integração social de crianças no TEA Existe reembolso para autismo pelo plano de saúde? Como ajudar crianças com TEA a treinar habilidades sociais? Câmara aprova projeto que visa contratação de pessoas autistas O que é Integração sensorial de Ayres? Olimpíadas 2024: conheça a história e atletas com TEA Dia Mundial de Conscientização da Síndrome do X Frágil Dia Nacional do Futebol: inclusão e emoções das pessoas com TEA Se o autismo não é uma doença, por que precisa de diagnóstico? Aprovado Projeto de Lei que obriga SUS aplicar a escala M-CHAT em crianças de 2 anos Dia mundial do Rock: conheça 5 bandas com integrantes autistas Como aproveitar momentos de lazer com sua criança autista? Senado: debate público sobre inclusão educacional de pessoas com TEA Emoções no autismo: saiba como as habilidades emocionais funcionam Dia do cinema nacional: conheça a Sessão Azul Por que precisamos do Dia do Orgulho Autista? Conheça o estudo retratos do autismo no Brasil 2023 | Genial Care Dia Mundial do Meio Ambiente: natureza e a interação de crianças TEA Pessoas com TEA tem direito ao Benefício de prestação continuada (BPC)? Cássio usa camiseta com número em alusão ao Autismo Marcos Mion visita abrigo que acolhe pessoas autistas no RS Existem alimentos que podem prejudicar a saúde de pessoas autistas? Escala M-CHAT fica de fora da Caderneta da Criança O que são níveis de suporte no autismo? Segunda temporada de Heartbreak High já disponível na Netflix Símbolos do autismo: Veja quais são e seus significados Dia Mundial de Conscientização do Autismo: saiba a importância da data Filha de Demi Moore e Bruce Willis revela diagnóstico de autismo Brinquedos para autismo: tudo que você precisa saber! Dia internacional das mulheres: frases e histórias que inspiram Meltdown e Shutdown no autismo: entenda o que significam Veja o desabafo emocionante de Felipe Araújo sobre seu filho autista Estádio do Palmeiras, Allianz Parque, inaugura sala sensorial Peça teatral AZUL: abordagem do TEA de forma lúdica 6 personagens autistas em animações infantis Canabidiol no tratamento de autismo Genial Care recebe R$ 35 milhões para investir em saúde atípica Autismo e plano de saúde: 5 direitos que as operadoras devem cobrir Planos de saúde querem mudar o rol na ANS para tratamento de autismo Hipersensibilidade: fogos de artifício e autismo. O que devo saber? Intervenção precoce e TEA: conheça a história de Julie Dutra Cezar Black tem fala capacitista em “A Fazenda” Dia do Fonoaudiólogo: a importância dos profissionais para o autismo Como é o dia de uma terapeuta ocupacional na rede Genial Care? O que é rigidez cognitiva? Lei sugere substituição de sinais sonoros em escolas do Rio de janeiro 5 informações que você precisa saber sobre o CipTea Messi é autista? Veja porque essa fake news repercute até hoje 5 formas Geniais de inclusão para pessoas autistas por pessoas autistas Emissão de carteira de pessoa autista em 26 postos do Poupamento 3 torcidas autistas que promovem inclusão nos estádios de futebol Conheça mais sobre a lei que cria “Centros de referência para autismo” Como a Genial Care realiza a orientação com os pais? Dia das Bruxas | 3 “sustos” que todo cuidador de uma criança com autismo já levou Jacob: adolescente autista, que potencializou a comunicação com a música! Síndrome de asperger e autismo leve são a mesma coisa? Tramontina cria produto inspirado em criança com autismo Como a fonoaudiologia ajuda crianças com seletividade alimentar? Genial Care Academy: conheça o núcleo de capacitação de terapeutas Como é ser um fonoaudiólogo em uma Healthtech Terapeuta Ocupacional no autismo: entenda a importância para o TEA Como é ser Genial: Mariana Tonetto CAA no autismo: veja os benefícios para o desenvolvimento no TEA Cordão de girassol: o que é, para que serve e quem tem direito Como conseguir laudo de autismo? Conheça a rede Genial para autismo e seja um terapeuta de excelência Educação inclusiva: debate sobre acompanhantes terapêuticos para TEA nas escolas Letícia Sabatella revela ter autismo: “foi libertador” O que é discalculia e qual sua relação com autismo? Rasgar papel tem ligação com o autismo? Quem é Temple Grandin? | Genial Care Irmãos gêmeos tem o mesmo diagnóstico de autismo? Parece autismo, mas não é: transtornos comumente confundidos com TEA Nova lei aprova ozonioterapia em intervenções complementares Dicas de como explicar de forma simples para crianças o que é autismo 5 livros e HQs para autismo para você colocar na lista! Como é para um terapeuta trabalhar em uma healthcare? Lei n°14.626 – Atendimento Prioritário para Pessoas Autistas e Outros Grupos Como fazer um relatório descritivo?