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Mulheres sentadas em roda de conversa debatendo o papel do terapeuta no desenvolvimento das crianças com autismo

Olhares diferentes, objetivo comum: o papel do terapeuta, plano de saúde e família no processo de intervenção da criança com TEA

Um dia tudo mudou e sua criança recebeu o diagnóstico de autismo, fazendo com que o futuro que você e sua família haviam planejado precisasse ser adaptado. A principal pergunta que ficou em sua casa foi “como será tudo daqui para a frente?”.

Todo o diagnóstico será uma jornada, desde entender e aceitar, até encontrar pessoas e parceiros que gerem confiança de que a criança irá se desenvolver da melhor forma possível e alcançar seu máximo potencial.

Qual será o papel do terapeuta na vida da criança? E da família? Como encontrar um plano de saúde ideal? São muitas dúvidas e que fazem parte de toda família atípica.

Assim, para garantir o melhor suporte possível, é fundamental compreender o papel de cada pessoa envolvida no processo de intervenção: o terapeuta, o plano de saúde e a família.

Neste artigo, exploraremos em detalhes como cada um desses componentes contribui para o desenvolvimento da criança com TEA e oferecemos orientações práticas para pais e cuidadores.

Por que a colaboração é fundamental nas intervenções de TEA?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social e pela presença de padrões de comportamentos restritos e repetitivos.

Com isso, o autismo é um transtorno que envolve todos, não somente a criança no espectro. Principalmente pelas trocas e ambientes sociais, que ajudam a garantir oportunidades de aprendizagem e momentos de desenvolvimento com outras pessoas.

São terapias, cuidados, adaptações e estratégias vividas tanto pela família quanto pelos terapeutas e até mesmo pelo plano de saúde, que irão garantir confiança e resultados nessa nova realidade.

Dessa forma, as intervenções só serão eficazes se todos os envolvidos estiverem em colaboração constante para criar caminhos extraordinários para a criança com autismo. Porque no final do dia, todas essas pessoas querem o mesmo: a evolução e resultados constantes!

Seja no papel do terapeuta, no papel da família ou do plano, cada um traz uma perspectiva única e valiosa:

  • A família oferece amor e aprendizagem na rotina, conhecendo cada aspecto da criança e garantindo suporte contínuo fora dos espaços terapêuticos;
  • O terapeuta traz expertise clínica, técnicas individualizadas e baseadas em evidência científica, além de uma visão objetiva do progresso e evolução constante;
  • Por fim, o plano de saúde proporciona acesso a recursos, coordenação de cuidados e suporte financeiro essencial.

Quando esses elementos trabalham em harmonia, criam-se as condições ideais para o desenvolvimento da criança.

Um estudo publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders sobre os impactos dos pais e da família no TEA, enfatiza que intervenções que envolvem ativamente a família e são apoiadas por recursos adequados têm resultados significativamente melhores.

Qual o papel do terapeuta no autismo?

Qual papel do Terapeuta: brincar com criança no chão da sala sensorial

Você já parou para pensar que a infância molda quem nós somos? Se pensarmos em crianças com autismo e o papel do terapeuta nesse processo, podemos entender que as intervenções criadas por eles são o alicerce de um futuro repleto de desenvolvimento e habilidades alcançadas.

Sejam psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos ou outros profissionais que trabalham com TEA, eles ajudam as crianças no espectro a navegarem por uma jornada desconhecida, garantindo repertório e evolução para vida toda.

O terapeuta é uma peça central no processo de intervenção, pois aplica técnicas específicas para estimular o desenvolvimento cognitivo, social e motor da criança com TEA, tudo baseado em práticas científicas.

A construção de vínculo faz parte do processo de desenvolvimento da criança, ambiente acolhedor

  • O psicólogo trabalha o desenvolvimento emocional e comportamental, ajudando a criança a lidar com desafios sociais e emocionais. Terapias como a ABA (Análise Comportamental Aplicada) são extremamente utilizadas no tratamento do autismo.
  • O terapeuta ocupacional ajuda a criança a desenvolver habilidades motoras finas e grossas, além de auxiliar na integração sensorial, essencial para muitas crianças com TEA. Terapias como Integração Sensorial podem ajudar a criança a lidar com estímulos externos de forma mais eficiente.
  • O fonoaudiólogo foca no desenvolvimento da comunicação, auxiliando na melhoria das habilidades de fala e linguagem, essenciais para crianças que apresentam atrasos nesse desenvolvimento. Abordar também como o uso de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) pode ser fundamental.

Além disso, o papel do terapeuta vai além do ambiente de intervenção, mas se amplia para a troca com a família e pessoas cuidadoras, garantindo generalização do aprendizado e empoderamento daqueles que estão mais próximos de seus filhos.

Como saber se escolhi a clínica certa?

Escolher uma boa clínica para autismo é fundamental para garantir intervenções eficazes e de qualidade no desenvolvimento de uma criança no espectro.

Existem várias características que serão avaliadas e observadas pelos pais ao longo do processo. Por isso, é fundamental que as famílias saibam quais sinais buscar para avaliar a qualidade do tratamento oferecido. Os espaços clínicos precisam:

  • Ser especializado em intervenções para autismo com profissionais em diversas áreas de graduação, garantindo qualidade e evidências científicas, além de capacitação contínua para se atualizar frequentemente;
  • Garantir um cronograma de terapias e avaliações para ser seguido, respeitando as etapas que a criança está, além dos objetivos definidos para ganho de habilidades, sempre com avaliações e reavaliações ao longo do tempo;
  • Oferecer suporte e orientação contínua para a família para que as estratégias sejam replicadas nos outros ambientes da criança, além de empoderar pais para que sejam agentes de transformação na vida das crianças;
  • Ter uma comunicação clara e aberta com todos os envolvidos na intervenção, oferecendo informações e respostas adequadas, além de sugestões de melhoria contínuas;
  • Garantir a clareza sobre a quantidade de horas de terapia, já que não existe uma regra pré-estabelecida de e tudo precisa ser feito de acordo com as necessidades da criança, seu repertório e comportamentos desafiadores.
  • Oferecer abrangência de espaços e o uso de tecnologias inovadoras para tornar os cuidados mais acessíveis, garantindo suporte de qualidade em diversas regiões. Isso amplia as oportunidades para que mais crianças com TEA recebam o cuidado necessário, independentemente de onde estejam.

Para que as intervenções para autismo sejam bem-sucedidas, elas precisam focar tanto no ensino de novas habilidades quanto na redução de comportamentos desafiadores.

Nesse sentido, é essencial que a clínica considere as particularidades e necessidades únicas de cada criança. Mas sabemos que um espaço clínico pode não oferecer tudo que as famílias atípicas precisam.

Por isso, nós da Genial Care somos mais que uma clínica, somos uma rede de cuidado de saúde atípica referência na América Latina. Especializada no cuidado e desenvolvimento de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e suas famílias.

Unimos modelos terapêuticos avançados, suporte educacional e tecnologia própria para maximizar a qualidade de vida e o bem-estar de todas as pessoas envolvidas no processo de intervenção. Existimos para garantir que toda criança atinja o seu máximo potencial.

Como lidar com as expectativas em relação ao desenvolvimento da criança?

A chave para construir confiança e entender as expectativas está na comunicação efetiva e na colaboração contínua entre família, terapeuta e plano de saúde. Confiança é a base para que todos os envolvidos trabalhem de forma harmoniosa e efetiva.

Quando a família confia nos terapeutas e no plano de saúde, e sente que todos estão alinhados, cria-se um ambiente propício para que a criança atinja seu máximo potencial

Aqui existem algumas ações que podem ajudar no dia a dia para construir um processo de intervenção muito mais assertivo:

  • Compreender a abordagem terapêutica conhecendo bem a intervenção que está sendo aplicada, seja ABA, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia ou outras;
  • Monitorar o progresso da criança acompanhando de perto a evolução;
  • Manter uma comunicação aberta entre todos os envolvidos, informando o que está sendo feito e como a criança está respondendo;
  • Confiar na equipe de profissionais, já que é papel do terapeuta guiar a intervenção.
  • Ser paciente e realista pensando que o desenvolvimento não é uma linha reta e nem possui um ponto de chegada, mas sim uma jornada de aprendizado constante;
  • Envolver-se ativamente nas intervenções, perguntando sobre atividades que podem ser realizadas em casa para reforçar o que é trabalhado em terapia.
  • Presumir que cada criança tem potencial, mesmo quando não expressa claramente, é essencial. Ao acreditar nas capacidades da criança e oferecer o suporte certo, família e profissionais criam oportunidades que incentivam o desenvolvimento pleno.

Confiar no processo requer tempo, diálogo e observação contínua, mas com as estratégias certas, você poderá ver resultados positivos e sentir segurança nas intervenções.

Um estudo meta-analítico realizado por Makrygianni e Reed (2010) mostrou que intervenções conduzidas por terapeutas treinados resultam em melhorias significativas nas habilidades cognitivas, linguísticas e adaptativas de crianças com TEA.

E é claro, o envolvimento ativo da família está diretamente relacionado com melhores resultados no desenvolvimento social e comunicativo de crianças com TEA.

Além disso, um relatório anual da Autism Speaks (2019) destacou que planos de saúde que oferecem cobertura abrangente para TEA não só melhoram os resultados para as crianças, mas também reduzem os custos de saúde a longo prazo.

A intervenção da criança tem muitos caminhos possíveis, mas um objetivo comum

Lembre-se: o desenvolvimento de uma criança com TEA é uma jornada, não um destino.É importante que todos os envolvidos reconheçam e celebrem os progressos, por menores que pareçam.

Isso não só motiva a criança, mas também fortalece o vínculo entre família, terapeuta e plano de saúde. Juntos, todas as pessoas envolvidas formam uma base sólida para o desenvolvimento da criança com TEA.

Não existem lados para escolher nessa jornada. Há apenas um objetivo comum – o bem-estar e o desenvolvimento da criança – e muitos caminhos para alcançá-lo.

Ao reconhecermos o valor de cada perspectiva e trabalhar em harmonia, criamos não apenas melhores resultados para as crianças com TEA, mas também um modelo de cuidado mais compassivo, eficiente e centrado em resultados.

Esta abordagem colaborativa não só beneficia as crianças com TEA e suas famílias, mas também enriquece a prática dos profissionais de saúde e melhora a eficácia dos planos de saúde.

Quando família, terapeutas e planos de saúde trabalham juntos, construímos uma rede de apoio que vai além do atendimento, essa colaboração permite o crescimento sustentável e cria uma base sólida para que todos se sintam amparados, reforçando a importância de cuidarmos uns dos outros.

Estamos todos unidos nessa jornada, criando caminhos extraordinários para crianças com autismo. E é através dessa união de olhares e esforços que podemos verdadeiramente fazer a diferença na vida de cada família atípica. E isso é Genial mesmo!

Rede de cuidado de saúde atípica

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Uma resposta para “Olhares diferentes, objetivo comum: o papel do terapeuta, plano de saúde e família no processo de intervenção da criança com TEA”

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