Masking no autismo: veja porque pessoas neurodivergentes fazem
"Masking" é uma ação feita por pessoas autistas com o objetivo de esconder ou suprimir “características autistas” em situações sociais. Pode envolver imitar comportamentos neurotípicos e suprimir estereotipias para se encaixar melhor.
No "masking", pessoas no espectro do autismo podem imitar comportamentos neurotípicos, como evitar estereotipias, manter contato visual intenso, evitar tópicos de interesse específicos, entre outros.
As pessoas que praticam o "masking" podem ser vistas como altamente adaptadas socialmente, mas isso pode vir com um custo significativo. Elas podem sentir uma pressão constante para se conformarem às normas sociais, o que pode levar ao estresse, ansiedade e até mesmo ao isolamento social.
O "masking" pode levar ao isolamento e à exaustão, pois muitas vezes as pessoas no espectro do autismo sentem que precisam se encaixar em expectativas sociais não naturais para elas.
O "masking" pode dificultar o reconhecimento do autismo em algumas pessoas, especialmente em mulheres e meninas autistas. Essas pessoas podem passar despercebidas ou receber um diagnóstico tardio, devido à sua capacidade de camuflar características autistas.
É importante lembrar que o "masking" não é uma escolha consciente, mas uma resposta às expectativas sociais e ao desejo de pertencer.
Por isso, é muito importante promover ambientes inclusivos, onde as pessoas no espectro do autismo possam se sentir confortáveis em serem elas mesmas, sem a necessidade de mascarar sua verdadeira identidade.
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